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Apreensão de cigarros eletrônicos cresce em Goiás e alerta autoridades

Última atualização 19/03/2024 | 15:27

O número crescente de apreensão de cigarros eletrônicos contrabandeados em Goiás preocupa as autoridades. Na manhã desta terça-feira, 19, a Receita Federal, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Militar (PM) apresentaram, no depósito da Receita Federal em Aparecida de Goiânia, cargas do item apreendidos nos últimos dois meses em Goiás.

Segundo levantamentos das corporações de segurança pública no Estado, as apreensões desses produtos no estado tiveram um crescimento exponencial no último ano. Somente nos meses de janeiro e fevereiro deste ano, a quantidade apreendida já representa um terço do total recolhido no ano passado.

De acordo com informações da PRF, os cigarros eletrônicos são produzidos na China, exportados para o Paraguai e, posteriormente, entram no Brasil pelo Paraná e Mato Grosso do Sul, estados que fazem fronteira com o país vizinho. Goiás, devido à sua localização geográfica centralizada e suas rodovias conectando as regiões norte, nordeste e sudeste do país, torna-se um entreposto de armazenamento e distribuição para as demais unidades da federação.

A integração e o compartilhamento de informações entre a Receita Federal, PRF e as Forças de Segurança Pública de Goiás têm permitido a interceptação do produto de contrabando em solo goiano, quando não é apreendido na fronteira do país. O aumento nas apreensões de cigarros eletrônicos evidencia como esse produto vem sendo cada vez mais difundido e consumido pelos brasileiros.

O cigarro eletrônico, ou “vape”, é uma mercadoria de uso e comercialização proibidos no Brasil. Por falta de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), configura o crime de contrabando. Além das implicações criminais e fiscais, preocupa as autoridades a questão da saúde pública, pois a substância química inalada é bastante prejudicial à saúde humana.