Aprenda como evitar multas por dirigir desatento em Campinas: infração leve com pena de R$88,38 e três pontos na carteira

Multas por dirigir desatento aumentam 22,7% em Campinas; entenda como evitar a
infração

A transgressão é leve com pena de R$88,38 e três pontos na carteira.

As multas por dirigir sem atenção aumentaram 22,72% em Campinas (SP)
[https://de.de/globo.com/sp/campinas-regiao/cidade/campinas/] de 2023 para 2024. A
infração, segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), é considerada leve com
pena de R$ 88,38 e três pontos na carteira. [Veja abaixo os tipos de infração]

O levantamento foi realizado com os dez primeiros meses de 2023 e 2024, que
passaram de 264 para 324 autuações de janeiro a outubro.

Multas por desatenção no trânsito

Fonte: Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP)

💢 PERIGO DA DISTRAÇÃO

Apesar de perigoso, a distração no volante não é incomum, e simples ações como
conversar com o passageiro ou comer enquanto dirige pode prejudicar a atenção.
Situações que além de resultar em multa, podem causar acidentes.

O piloto de testes e especialista em mobilidade, Cesar Urnhani, explica que
muitas pessoas não percebem o que alguns costumes cotidianos podem provocar no
trânsito. Poucos segundos de distração podem resultar em atropelamentos ou
colisões.

> “O que as pessoas têm que entender é que distração parece ser subjetivo, mas
> eu vou dar um exemplo: você está em uma rodovia a 80 km/h, quantas pessoas não
> pegam e ficam olhando para o lado para ver o acidente. A cada segundo que você
> está olhando para o lado, você percorreu para frente 22 metros […] E na hora
> que você olha para o lado se você levar 3 segundos, são 66 metros que você
> percorreu. Ai o trânsito para e você bate na traseira de outro carro”, diz.

📑 O QUE DIZ O CÓDIGO?

Segundo o artigo 169 do CTB, é considerada uma infração quando o motorista
dirige sem atenção ou sem os cuidados necessários à segurança. Tal transgressão
pode ocorrer tanto com o carro em movimento, como quando está em parada
temporária, que acontece quando o motorista está esperando o sinal abrir, por
exemplo.

O que pode ser considerado uma infração:

* Bebidas ou fumar retirando as duas mãos do volante,
* Consumir alimentos,
* Conversar demasiadamente com o passageiro,
* Desviar o olhar para o lado para conversar ou interagir com um pedestre,
* Dirigir enquanto assiste TV ou aparelho de DVD,
* Fazer maquiagem enquanto dirige,
* Transporte de animais soltos dentro do veículo.

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Saiba como empresas e profissões estão se adaptando à inclusão com a língua de sinais Libras

Caminhos que levam até Libras: serviço público, empresas e profissões estão se adaptando à inclusão

Além de promover a acessibilidade dos surdos, a língua de sinais ainda fez surgir um novo ramo no mercado de trabalho: a profissão de intérprete.

Caminhos até Libras: serviço público, empresas e profissões estão se adaptando à inclusão

Por muito tempo, a comunicação foi um problema para surdos no ambiente de trabalho. Aos poucos, graças ao uso da Língua Brasileira de Sinais (Libras), isso está mudando. Além de promover a acessibilidade e a inclusão, a língua de sinais ainda fez surgir um novo ramco no mercado de trabalho: a profissão de intérprete.

“Me formei em fotografia tem dez anos já, tenho experiência, mas tem muita barreira no mercado de trabalho, não contratam. Até hoje eu não consegui trabalho como fotógrafa. A minha experiência vem de mim mesma, nas fotos de alguns eventos”, lamenta Fernanda Pazetto Ferreira, que nasceu surda e encontrou sentido na visão.

Alef Pereira é auxiliar de produção, e Fernanda Pazetto, fotógrafa. Em alguns trabalhos, o marido, que também é surdo, vai junto com ela. Na empresa onde trabalha como auxiliar de produção, ele conta com um intérprete. “Eu trabalho na produção. Às vezes tem alguma barreira, aí eu pergunto, como fazer o trabalho, eu olho. Para mim se torna fácil, porque é visual. E no RH tem dois intérpretes”, diz o auxiliar de produção Aluf dos Santos Pereira.

Para ingressar no serviço público o surdo precisa saber duas línguas: a de sinais e português. Atualmente, Jundiaí tem 18 servidores com deficiência auditiva, sendo três totalmente surdos. Um deles é o Juliano Savietto, responsável pelo controle de livros que entram e saem da Biblioteca Municipal.

Um dos três servidores públicos surdos de Jundiaí é Juliano Savietto, que trabalha na Biblioteca Municipal. “O problema é social. A sociedade pensa que o surdo não é capaz, mas todos os surdos são capazes de trabalhar e estudar, todos podem. Na produção, você pode trabalhar com um ouvinte. Todo surdo é capaz, precisa de acessibilidade”, afirma.

Hoje, James Guilherme Mantovani é professor de Libras. Mas quando se formou em mecânica no Senai, há mais de quarenta anos, as aulas da língua de sinais ainda não eram oferecidas. Trabalhou por décadas, sem intérprete, em diferentes empresas. O que ele aprendeu na vida ensinou aos colegas.

Cada vez mais, os ambientes corporativos estão se tornando inclusivos. A coordenadora de controladoria Daiane da Cunha é gestora da assistente administrativa Sabrina Alves de Oliveira e fez o curso de Libras para que elas consigam se comunicar sem barreiras.

Guilherme de Cillo é gerente de RH de uma empresa de tecnologia de energia que oferece aulas gratuitas de Libras aos funcionários. “A gente acredita muito na inclusão como meio de trazer mais inovação para o nosso ambiente. Temos diversas iniciativas e com isso conseguimos com que esse profissional se desenvolva na carreira”, descreve.

O elo entre o universo sem sons e o dos ouvintes é o intérprete. A profissão está em alta e remunera por hora ou diária. Os valores vão de R$ 120 a R$ 2 mil e são estabelecidos pela federação brasileira da categoria. José Neto é um exemplo disso, que após se formar em direito, agora trabalha com Libras.

Os intérpretes podem atuar em diversas áreas, como jurídica e empresarial, e até nas redes sociais. Além de cursos e mentorias. É a acessibilidade chegando a todos os cantos.

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