Arroz com pequi é eleito como o segundo pior prato brasileiro; veja ranking

Arroz com Pequi é eleito segundo pior prato brasileiro; confira o ranking

Um ranking com os 10 pratos brasileiros com as piores avaliações na plataforma TasteAtlas, especializada em gastronomia, revelou que o arroz com pequi tem a segunda pior nota no site. A lista foi divulgada no último sábado, 18, e conta com as piores entradas, pratos principais e sobremesas.

No ranking, o prato típico goiano apareceu em 2º lugar e conta com nota de 3,1 (total de 5). A refeição é superada apenas pelo cuscuz paulista, que fica em primeiro lugar com a mesma nota.

Confira os pratos do ranking:

Cuscuz paulista – 3,1

No site, o prato é descrito como uma criação inventada no século 19, com ingredientes considerados caros naquela época. A receita conta com diversos ingredientes como farinha de mandioca, alho, cebola, ovos cozidos e até sardinha enlatada.

Arroz com pequi – 3,1

O tradicional prato goiano, e também popular em Minas Gerais, tem como ingrediente principal o pequi, que segundo o TasteAtlas se trata de uma “pequena fruta da estação com forte sabor de queijo e curral”.

Também são acrescentados no prato arroz, óleo, alho, cebola, caldo de galinha, cebolinha picada, sal e pimenta.

Tareco – 3,2

Popularmente conhecido em Pernambuco, o biscoito é conhecido por ser simples e composto por ingredientes como farinha de trigo ou milho, baunilha e açúcar.

Quibebe – 3,4

Um dos pratos regionais do nordeste brasileiro, o quibebe é uma sopa feita com abóbora e cebola. De acordo com o site, sua textura é “muito espessa” e o prato é servido como uma entrada ou refeição principal.

Além disso, TasteAtlas atesta a refeição como “um pouco semelhante ao curry devido ao uso de pasta de pimenta, gengibre em pó e leite de coco”.

Maria-mole – 3,5

A sobremesa, inventada em São Paulo, foi criada pelo dono de uma fábrica que desejava aproveitar todas as sobras de clara de ovo que eram usadas na fabricação de outros tipos de doces. A receita conta com açúcar, gelatina, coco e clara de ovo.

De acordo com o site, o doce tem “aparência de marshmallow, mas ainda mais macia”.

Salada de maionese – 3,6

A salada de maionese, ou salada gaúcha, é popular em churrascos e foi criada por vaqueiros. A receita conta com a combinação de batata, cenoura, ervilha, espiga de milho, maçã verde, uvas passas e maionese.

Sequilhos – 3,6

O tradicional biscoito brasileiro é feito com a combinação de amido de milho, fermento, manteiga, leite condensado, ovos, baunilha e uma pitada de sal. Os ingredientes foram uma massa que é enrolada em formado de biscoito, sendo levada ao forno.

Mocotó – 3,6

O mocotó, ou sopa de pé de vaca, é um prato popular na região do sul e nordeste brasileiro que leva pés de vaca, feijão e vegetais diversos. A refeição foi criada por escravos da época colonial que usavam cortes de carne jogadas fora para cozinharem.

Caruru – 3,6

O prato baiano é cheio de história, pois foi trazido por escravos africanos que se estabeleceram na Bahia. A receita leva quiabo, camarão seco, cebola e nozes torradas cozidas em azeite de dendê.

Pé-de-moleque – 3,7

O tradicional doce brasileiro conta com amendoim e rapadura, sendo feito em um preparo bastante simples. Ele pode conter também manteiga, leita e óleo de amendoim, sendo estas opções tradicionais.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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