Ataque russo destrói ‘Castelo de Harry Potter’ na Ucrânia

Quatro pessoas morreram e 27 ficaram feridas após um ataque com mísseis russos atingirem edifícios residenciais e infraestruturas civis na cidade de Odessa, no sul da Ucrânia, na última segunda-feira, 29. Entre os prédios destruídos está o conhecido “Castelo de Harry Potter”.

Além de quatro mortos no momento do ataque, uma pessoa sofreu um derrame devido ao bombardeio. Nesta terça-feira, 30, 23 pessoas continuavam internadas no hospital devido a ferimentos causados pelo ataque e, segundo Oleh Kiper, governador de Odessa, oito feridos estão internados em estado grave, incluindo uma criança de 4 anos.

“Monstros. Bestas. Selvagens. Escória. Não sei mais o que dizer”, disse o prefeito da cidade banhada pelo Mar Negro, Hennadii Trukhanov, em um vídeo publicado no Telegram. “As pessoas vão passear à beira-mar e estão atirando e matando”, afirmou.

Os ataques russos acontecem no momento em que a Ucrânia aguarda suprimentos militares prometidos pelos Estados Unidos e pela Europa. As tropas ucranianas tentam, mesmo desarmadas, resistir os avanços dos russos nos campos de batalhas.

Nesta segunda, o ministério da Defesa da Rússia informou que a aldeia ucraniana de Semenivka foram tomadas por suas tropas. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, informou que os novos suprimentos ocidentais estão chegando de forma lenta.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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