“Avô postiço” é preso suspeito de estuprar neta da esposa, em Trindade

Um porteiro foi preso sob suspeita de exibir conteúdo pornográfico e estuprar a neta da esposa, em Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia. A descoberta do crime ocorreu quando a criança, de apenas 4 anos, gravou a si mesma em poses eróticas e enviou o material a contatos no celular da avó. A menina, ao ser interrogada, relatou que o responsável por suas ações foi o seu “avô”. A prisão foi realizada na quarta-feira, 25, mas as investigações começaram em setembro deste ano.

A delegada Cássia Borges informou que a menina estava na casa da avó brincando com o celular dela. Sem que a avó percebesse, a menina gravou um vídeo em que estava nua e em posições eróticas. Em seguida, enviou aleatoriamente para quatro homens da lista de contato.

Quando um dos homens recebeu o vídeo, imediatamente foi notificar  a família sobre o material. Quando a mãe teve acesso ao conteúdo, ela perguntou à filha onde ela teria aprendido isso. “A criança respondeu que possuía um ‘segredo com o avô’”, explicou a delegada.

No cumprimento de mandado de prisão do homem foram apreendidos objetos eletrônicos como celular e pen drives para verificar se havia algum tipo de material com conteúdo incriminatório. 

A menina teve atendimento psicológico na delegacia e revelou que esse era “um segredo com o avô” e que o homem pedia para ela dançar e mandar áudios “como nos filmes pornográficos”.

A corporação suspeita que a vítima também possa ter sido estuprada.  “A gente trabalha com essa possibilidade, tendo em vista que, no primeiro contato, a criança estava inibida e com receio de prejudicar o avô”, relatou a delegada.

Ainda de acordo com a delegada, o laudo médico de corpo de delito confirma que não houve conjunção carnal, mas que pode ter havido outros atos libidinosos, já que esses atos não deixam vestígios ou desaparecem de forma fugaz. Qualquer toque em genitália e ou partes íntimas em uma criança ou adolescente abaixo de 14 anos é considerável estupro de vulnerável. O código prevê pena de reclusão de 8 a 15 anos.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos