Banco de sangue do Hugol faz apelo à população por doações

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Banco de sangue do Hugol faz apelo à população por doações

O banco de sangue do Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) está pedindo à população que faça doações. O estoque está em nível crítico, principalmente, do tipo “A negativo e O negativo”. A situação coincide com o maior movimento nas estradas, o que aumenta a chance de acidentes  com vítimas e faz subir a demanda pelo fluido corporal. Uma única doação pode salvar a vida de até quatro pessoas. 

O Hugol tem um banco de sangue próprio e realiza captações de segunda a sexta-feira, das 07h às 18h30, e aos sábados, das 07h às 12h. A doação pode ser agendada pelos telefones (62) 3270.6661, (62) 3270.6662 ou clicando aqui. 

A doação pode ser feita por pessoas entre 16 e 69 anos que pesem mais de 50kg. Os menores de 18 anos podem doar somente com consentimento formal dos responsáveis legais. As pessoas com febre, gripe ou resfriado, diarreia recente podem doar após 7 dias sem os sintomas. A orientação para quem se vacinou contra covid é  aguardar três dias após aplicação do imunizante.

O procedimento para doação de sangue é simples e não apresenta riscos para o doador porque nenhum material usado na coleta é reutilizado, o que elimina qualquer possibilidade de contaminação. Os requisitos para doar sangue são estar com bom estado de saúde, mas é necessário seguir algumas precauções.

A lista inclui estar alimentado, mas evitar alimentos gordurosos nas três horas que antecedem a doação de sangue (caso seja após o almoço, aguardar por duas horas), ter dormido pelo menos seis horas nas últimas 24 horas e ter intervalo mínimo de doação de dois meses para os homens e de três meses para as mulheres. Além disso, pessoas com idade entre 60 e 69 anos só poderão doar sangue se já o tiverem feito antes dos 60 anos.

Não podem doar sangue as gestantes, mulheres até 90 dias após parto normal e 180 dias para cesariana, lactantes até 12 meses após o parto, pessoas que ingeriram bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação, usuários de drogas ilícitas injetáveis e quem teve malária, doença de Chagas e hepatite após os 11 anos de idade.

Benefícios

Os trabalhadores que doam sangue têm direito a uma folga remunerada por ano no dia do ato. Em alguns concursos, o hábito pode garantir a isenção da taxa do certame. Em geral, os entes administrativos pedem a comprovação de três doações de sangue até um ano antes da data de inscrição ou publicação do edital.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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