Bares e restaurantes anunciam paralisação em apps de entrega

Mais de 50 estabelecimentos entre bares e restaurantes anunciaram que vão paralisar entregas via apps nessa terça (09) e quarta feita (10). Estarão totalmente fechados sem nenhuma venda de produtos. Os órgãos que representem a classe informaram que eles tem o objetivo de mostrar que é inviável que os estabelecimentos se mantenham somente por aplicativo de entregas.

Newton Pereira que é presidente do sindicato dos bares e restaurantes em Goiânia, disse que o setor quer que a prefeitura libere novamente para o cliente poder buscar sua refeição, seja como drive-thru, take-away ou take-out.

A alegação dos bares e restaurantes é que o formato exclusivo de delivery não necessariamente gera lucro, afinal as taxas cobradas pelas plataformas são altas, por vezes chegando a 30% em cima do valor de cada pedido.

A argumentação do setor abarca o cenário da pandemia desde o início, uma vez que o funcionamento sempre esteve fora do normal nesse período. Além do que, o funcionamento exclusivo para entregas não cobre custos básicos como alugueis, salários, água e energia, por exemplo.

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) fez um levantamento do cenário e a estimativa é que houve uma queda de vendas no setor em 80%.

Vale lembrar que o cenário é de aumento constante de novos casos da COVID-19 e, portanto, se faz necessário algumas medidas para não entrarmos em colapso.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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