Última atualização 01/11/2022 | 10:49
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou que as polícias militares dos estados desobstruam as estradas do País. No caso de descumprimento, as penalizações variam entre multas e até mesmo prisões em flagrante. Em Santa Catarina, os bloqueios já estão causando falta de combustível.
Determinação de Moraes quanto aos bloqueios
Nesta segunda-feira, 31, Alexandre de Moraes determinou a desobstrução dos bloqueios, mas nem todos os manifestantes obedeceram. Em Goiás, por exemplo, só quatro dos mais de 20 pontos foram liberados; o restante segue ativo. Vale lembrar que as ações estão acontecendo por protestos de eleitores de Bolsonaro (PL), após a derrota nas urnas perante Lula (PT).
Com isso, na manhã desta terça-feira, 1º, o presidente do TSE determinou que as polícias militares identifiquem eventuais caminhões utilizados para bloqueios, obstruções e/ou interrupções em causa. Caso contrário, haverá a aplicação de multa horária de R$ 100.000,00, além de prisão em flagrante delito dos que estiverem praticando crimes.
Os bloqueios vêm gerando consequências em todo o Brasil. Em Santa Catarina, por exemplo, Bolsonaro venceu Lula por 69,27% a 30,73%. Lá, as manifestações já resultaram em falta de combustível em alguns postos e suspensão de viagens de ônibus em diversas cidades. Ainda, no comprometimento de distribuição de vacinas.
O Instituto Butantan, que produz e fornece vacinas para o Ministério da Saúde, informou que uma carga de ovos com utilização em imunizantes contra a gripe está presa na paralisação de caminhoneiros perto de Jundiaí, em São Paulo. Desta forma, a produção de 1 milhão e meio de doses da vacina contra a H3N2 pode sofrer comprometimento.