Bolsonaro comenta prisão de Milton Ribeiro “Polícia Federal está agindo”

Bolsonaro comenta prisão de Milton Ribeiro “Polícia Federal está agindo”

Ao ser questionado sobre a ordem de prisão contra o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que “é sinal que a Polícia Federal está agindo”. A declaração foi dada durante uma entrevista à rádio Itatiaia, na manhã desta quarta-feira, 22, minutos antes do ex-ministro ser preso.

“Isso aqui, se tem prisão, é Polícia Federal, é sinal de que a Polícia Federal está agindo. Ele responda pelos atos dele”, disse Bolsonaro, mostrando aparente pouco apego a seu ex-ministro Ribeiro.

Com medo de que isso interfira na imagem dele, Bolsonaro disse “pedir a Deus” para que Ribeiro não seja culpado das acusações.

“Peço a Deus que não tenha problema nenhum. Mas, se tem algum problema, a PF está agindo, está investigando, é um sinal que eu não interfiro na PF, porque isso aí vai respingar em mim, obviamente”, afirmou o presidente.

Milton Ribeiro é preso em operação da PF

Milton Ribeiro foi preso na manhã desta quarta-feira,22, suspeito de corrupção. Ele também é acusado de favorecer pastores com liberação informal de recursos do ministério. O ex-ministro foi demitido do MEC, em março, em razão dessas denúncias.

Também foram alvo da operação da Polícia Federal (PF) os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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