Bombeiros encontram corpo de policial desaparecido no lago Serra da Mesa

Bombeiros encontram corpo de policial desaparecido no lago Serra da Mesa

Na manhã desta segunda-feira, 27, o Corpo de Bombeiros encontrou o corpo do policial civil Natair Melo. Ele estava desaparecido há três dias, após a canoa que ele estava naufragar no Lago Serra da Mesa, em Campinaçu, Norte de Goiás. As buscas continuam para localizar o bombeiro aposentado do DF, Francisco Roque de Araújo.

Os dois estavam pescando em um barco no lago Serra da Mesa com outros dois homens, também funcionários públicos, quando a embarcação naufragou na tarde de sexta-feira,24. O Corpo de bombeiros foi acionado pelos dois sobreviventes que pediram socorro a um fazendeiro da região de Campinaçu.

Equipe do Corpo de Bombeiros de Goiás e DF. E integrantes da Marinha que trabalham nas buscas (Foto: Divulgação / Bombeiros GO)

A equipe goiana começou as buscas no mesmo dia, mas foram interrompidas à noite. No sábado, 25, pela manhã, o trabalho foi retomado e seguiu durante todo o dia. Integrantes da Capitania Fluvial de Brasília também estão colaborando no resgate. Um inquérito administrativo da Marinha foi instaurado para identificar as causas, circunstâncias e responsabilidades do acidente.

Já no domingo, 26, um sonar foi posicionado em um barco em busca de sinais que possam ajudar a equipe de mergulhos a encontrar os desaparecidos. Além disso, as equipes contam com três drones, que sobrevoam a área.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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