‘Boysober’: Comediante faz sucesso ao tirar “férias” dos homens

BoySober é um movimento que tem se popularizado entre as mulheres. O movimento nada mais é do que tirar férias de relacionamentos com homens, desde o sexo casual até um namoro.

Em outubro de 2023, a comediante norte-americana Hope Woodard colocou sua vida sexual e afetiva em pausa. A comediante decidiu que, a partir dali, tiraria um ano sabático de relacionamentos e sexo com homens. Em entrevista à revista Marie Claire, Hope explica o motivo da decisão “Faço sexo desde os 13. Depois de tanto date, senti que precisava de uma purificação”.

Hope afirma que o que está vivendo não é um celibato. O termo, criado por ela, é uma mistura das palavras “garoto” (“boy”) e “sobriedade” (“sober”).

Woodard contou que o objetivo era que “boysober” fosse um termo abrangente, que significasse abster-se de relacionamentos românticos com pessoas de qualquer gênero, mas foi o afastamento da relação com homens que ganhou força.

‘‘Já conheci mulheres que, após relacionamentos desencontrados ou falta de parceria fixa, optaram por ficar um tempo afastadas das relações e focar mais em si, em seus sentimentos e em outras áreas da vida. O que constatei foi que todas elas ficaram muito bem nessa sobriedade, já que olharam mais para o seu íntimo e desejos’’, disse a comediante.

Sucesso

Com quase 500 mil seguidores no TikTok e no Instagram,a comediante, 27 anos, a americana conta que  a aceitação e identificação de sua história foram tão grandes que ela descreve a experiência em um show mensal de comédia e narração de histórias, chamado justamente de “Boysober”, com participação de outras artistas, no Brooklyn nos Estados Unidos(EUA)

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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