Brasil atinge 600 mil mortos por Covid-19

Brasil registra menor média móvel

Hoje (08), o Brasil atingiu a marca de 600.077 mil pessoas mortas pelo novo coronavírus, conforme divulgado pelo consórcio de veículos de imprensa em boletim extra. O país é o 2º em número de óbitos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, com mais de 700 mil.

O Brasil é também o 3º com o maior número de casos, ultrapassando 21,5 milhões. (1º EUA: 43,9 milhões e Índia: 33,8 milhões). Em proporção com a população, o Brasil ocupa a 28º posição em relação a quantidade de pessoas que morreram em decorrência da Covid-19 versus número de habitantes.

O ano de 2021 foi o pior e mais triste para o Brasil. No dia 7 de janeiro, o país atingiu 200 mil mortos. A média era de mais de 3 mil mortes diárias na época. Em março, atingiu 300 mil vítimas; abril, 400; junho, 500 e outubro, 600.

A marca, infeliz, foi atingida em um período que o país apresenta uma desaceleração no ritmo da pandemia. A média das mortes, pela primeira vez desde novembro de 2020 (quando registrou 403), está em 438 pessoas por dia. Em comparação com 14 dias atrás, a variação foi de -22%. Esse ritmo menor se dá pelo avanço da vacinação no país. O Brasil tem 69% da população vacinada (com a 1ª dose) e 45% totalmente imunizada.

Em um ano e sete meses, o coronavírus matou pessoas de todas as idades e classes sociais em todo o mundo, entretanto, a quantidade de pessoas de baixa renda que morreram em decorrência da doença é maior, conforme nossa matéria Covid-19 começou nos bairros ricos de Goiânia e matou mais pobres trabalhadores.

Balanço Vacinação Goiânia (08/10)

  • Total de doses recebidas (D1, D2 e D3): 1.828.820
    Total de doses aplicadas: 1.660.200
  • Primeira dose: 976.689 equivalente a 83,54% da população acima de 18 anos
  • Segunda dose e dose única: 626.496 equivalente a 53,59% da população acima de 18 anos
  • Terceira dose: 17.582 doses aplicadas
  • Adolescentes de 12 a 17 anos: 39.433 doses aplicadas
  • Casos confirmados: 219.006
    Óbitos: 6.669

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Câncer de pele: Como identificar manchas perigosas e prevenir o risco

A gerente de enfermagem Renata vivenciou uma experiência que transformou sua perspectiva sobre cuidados com a saúde. Após ter sido orientada a realizar acompanhamento médico anual devido a uma lesão pré-cancerígena, ela negligenciou a recomendação. Anos depois, uma consulta devido a uma mancha no rosto a fez descobrir um melanoma em estágio inicial, um dos tipos mais agressivos de câncer de pele. A detecção precoce e remoção rápida garantiram um desfecho positivo.

O caso de Renata ressalta a importância do diagnóstico precoce no câncer de pele, a forma de tumor mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O melanoma, em particular, é o tipo mais raro e agressivo, e o diagnóstico rápido pode ser decisivo para a cura. Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, destaca os principais sinais de alerta, como mudanças na cor, tamanho e textura de pintas ou manchas, além do aparecimento de sangramento ou coceira.

Como identificar manchas suspeitas? A dermatologista Luísa Juliatto, do Alta Diagnósticos, orienta que é preciso ficar atento a pintas novas, em crescimento, com cores variadas ou formas irregulares. Também é importante observar pintas antigas que apresentem alterações. Feridas que não cicatrizam, sangramento, dor ou crescimento rápido de uma lesão também são sinais que demandam atenção médica. Para confirmar se a mancha é cancerígena, exames como dermatoscopia e ultrassom dermatológico podem ser necessários. Quando há suspeita, a biópsia de pele é essencial para o diagnóstico final.

Juliatto recomenda consultas dermatológicas anuais, especialmente se não houver histórico de câncer na família. Caso contrário, é importante um acompanhamento mais próximo com o especialista.

Quais manchas não são perigosas? Nem todas as manchas na pele são preocupantes. Manchas solares, sardas (efélides), ceratoses seborreicas e melasma geralmente não são sinais de câncer. Além disso, os nevos comuns, conhecidos como pintas benignas, também não são motivo de alarme.

Fatores de risco e prevenção A exposição solar excessiva e repetitiva, especialmente durante a infância e adolescência, é o principal fator de risco para o câncer de pele. Pessoas com pele clara, olhos e cabelos claros, ou com histórico familiar de câncer de pele, têm maior predisposição à doença. No entanto, é importante ressaltar que até pessoas negras podem ser afetadas.

No caso de Renata, a pele clara e o histórico familiar de câncer de pele de seu pai contribuíram para o desenvolvimento do melanoma. Após o diagnóstico, ela passou a adotar medidas rigorosas para proteger sua pele, como o uso diário de bloqueador solar e roupas especiais de proteção UV, além de evitar a exposição ao sol nos horários de pico.

Para prevenir o câncer de pele, a dermatologista recomenda:

  • Aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30 a cada duas horas;
  • Evitar exposição solar entre 10h e 15h;
  • Utilizar barreiras físicas, como roupas com tratamento UV, boné, óculos de sol e guarda-sol.

Essas precauções são essenciais para reduzir o risco de câncer de pele e garantir uma rotina de cuidados adequados com a saúde da pele.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp