Brasileira é presa nos EUA suspeita de filmar abuso sexual de crianças

Brasileira é presa nos EUA suspeita de filmar abuso sexual de crianças

A polícia americana prendeu uma brasileira, de 38 anos, o filho dela, de 20, e o namorado da suspeita, de 40, por abuso e exploração sexual de crianças na Flórida. A investigação, que durou quatro meses, descobriu que os crimes cometidos pela família eram transmitidos online, e que eles recebiam por isso.

Os suspeitos praticavam os abusos há cerca de cinco anos, mas a prisão ocorreu apenas no último dia 5 de março. Walquiria Cassini, que é natural de Minas Gerais e morava em Boca Raton, e o namoro Ryan Londono são suspeitos de abusarem de duas crianças menores de 10 anos, sendo que os crimes contra uma delas começou quando a criança tinha 5 anos de idade.

O namorado da brasileira era o responsável por gravar os abusos e postá-los em plataformas de streaming. Já o filho da brasileira, Matthew Cassini, é acusado de agredir sexualmente algumas vítimas.

Agentes do FBI encontraram na casa dos suspeitos câmeras, tripés e outros itens que eram usados para registrar os crimes. Além disso, foi encontrado movimentações financeiras ligadas a vendas dos conteúdos criminosos.

O advogado de Walquiria afirmou no tribunal que nenhum vídeo foi encontrado. No entanto, o juiz informou que os 33 vídeos foram deletados de uma plataforma online no dia seguinte ao começo das investigações.

“Nos últimos 25 anos, vi quase tudo, por isso chocar a consciência do tribunal é francamente uma proposta difícil neste momento da carreira do tribunal. A extensão disto provavelmente nunca será conhecida”, disse o magistrado Donald Halefe.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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