Brasileira presa por tráfico de drogas na Tailândia pede advogado para irmã

Brasileira presa por tráfico de drogas na Tailândia pede advogado para irmã

Mariana Coelho, 27 anos, irmã da jovem brasileira Mary Hellen, 22 anos, presa na Tailândia sob a acusação de tráfico de drogas, disse à imprensa que na madrugada deste domingo (20), segunda-feira na Tailândia, recebeu áudios e fotos da moça já detida e que ainda tenta entender o caso. Nas mensagens, o principal pedido era por um advogado, para que o caso viesse a ser julgado no Brasil.

O principal receio da acusada e da família se refere às leis tailandesas, que contemplam a pena de morte para casos de tráfico de drogas, dependendo da quantidade e circunstâncias em que o crime é cometido. Mariana já busca um profissional para a defesa da irmã e também entrou em contato com o Itamaraty, que respondeu o email afirmando acompanhar o caso e não poder fazer muito, além de garantir que a brasileira tenha seus direitos respeitados.

Mariana afirmou à imprensa não saber se a irmã havia participado de alguma ação envolvendo o tráfico de drogas antes e que Mary Hellen nunca tinha sido presa no Brasil. Ela acredita que a jovem possa ter sido enganada, viajando sem saber o que havia nas malas.

Entenda a prisão da brasileira

Na última segunda-feira (14) a jovem de Pouso Alegre, Sul de Minas Gerais, foi presa na Tailândia, suspeita de tráfico internacional de drogas, assim que desembarcou no aeroporto de Bangkok. Ela tinha saído do Brasil por Curitiba (PR).

Em comunicado à imprensa, as autoridades tailandesas informaram que foram apreendidos com Mary Hellen cerca de 15 quilos de cocaína, com valor estimado de R$ 7,5 milhões. Funcionários do aeroporto de Bangkok desconfiaram de itens mostrados no raio-X e as três malas levadas pela jovem, e por um amigo, foram revistadas. Durante a revista, foram encontrados 9 quilos de cocaína em um compartimento oculto.

Um terceiro preso, estava com 6,5 quilos de cocaína em duas malas, o rapaz chegou a Bangkok em outro voo, horas depois. Ainda não há confirmação se esse rapaz conhecia os outros dois brasileiros presos no mesmo dia.

 

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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