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Brasileira presa por tráfico de drogas na Tailândia pede advogado para irmã

Última atualização 21/02/2022 | 18:28

Mariana Coelho, 27 anos, irmã da jovem brasileira Mary Hellen, 22 anos, presa na Tailândia sob a acusação de tráfico de drogas, disse à imprensa que na madrugada deste domingo (20), segunda-feira na Tailândia, recebeu áudios e fotos da moça já detida e que ainda tenta entender o caso. Nas mensagens, o principal pedido era por um advogado, para que o caso viesse a ser julgado no Brasil.

O principal receio da acusada e da família se refere às leis tailandesas, que contemplam a pena de morte para casos de tráfico de drogas, dependendo da quantidade e circunstâncias em que o crime é cometido. Mariana já busca um profissional para a defesa da irmã e também entrou em contato com o Itamaraty, que respondeu o email afirmando acompanhar o caso e não poder fazer muito, além de garantir que a brasileira tenha seus direitos respeitados.

Mariana afirmou à imprensa não saber se a irmã havia participado de alguma ação envolvendo o tráfico de drogas antes e que Mary Hellen nunca tinha sido presa no Brasil. Ela acredita que a jovem possa ter sido enganada, viajando sem saber o que havia nas malas.

Entenda a prisão da brasileira

Na última segunda-feira (14) a jovem de Pouso Alegre, Sul de Minas Gerais, foi presa na Tailândia, suspeita de tráfico internacional de drogas, assim que desembarcou no aeroporto de Bangkok. Ela tinha saído do Brasil por Curitiba (PR).

Em comunicado à imprensa, as autoridades tailandesas informaram que foram apreendidos com Mary Hellen cerca de 15 quilos de cocaína, com valor estimado de R$ 7,5 milhões. Funcionários do aeroporto de Bangkok desconfiaram de itens mostrados no raio-X e as três malas levadas pela jovem, e por um amigo, foram revistadas. Durante a revista, foram encontrados 9 quilos de cocaína em um compartimento oculto.

Um terceiro preso, estava com 6,5 quilos de cocaína em duas malas, o rapaz chegou a Bangkok em outro voo, horas depois. Ainda não há confirmação se esse rapaz conhecia os outros dois brasileiros presos no mesmo dia.