Brasileiras impedidas de embarcar após prisão por malas trocadas relatam prejuízo de R$ 35 mil

As brasileiras Kátyna Baía e Jeanne Paolini foram detidas na Alemanha em março de 2023 devido à troca de malas contendo drogas. Após o incidente, elas relataram um prejuízo de R$ 35 mil ao serem novamente impedidas de embarcar, desta vez para os Estados Unidos. O casal tinha planos de viajar para Nova York e já havia organizado toda a viagem com seis meses de antecedência. No entanto, ao tentarem embarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos, descobriram que seus vistos americanos haviam sido cancelados. A falta de segurança no Aeroporto de Guarulhos foi apontada como uma das causas da situação pela qual as brasileiras passaram. A vulnerabilidade no despacho de malas e a má condução da Justiça alemã também foram citadas como fatores contribuintes para o prejuízo e a frustração. O Consulado dos Estados Unidos se absteve de comentar detalhes sobre os casos de vistos cancelados, citando a Lei de Imigração e Nacionalidade. O Aeroporto de Guarulhos declarou que questões relacionadas a embarques são responsabilidade das companhias aéreas, sem comentar diretamente as acusações de falta de segurança no local. Nas redes sociais, as goianas compartilharam um vídeo explicando que a revogação dos vistos está ligada à prisão injusta na Alemanha, recebendo solidariedade e indignação dos seguidores. Kátyna e Jeanne denunciaram o tratamento injusto recebido na prisão alemã e ressaltaram a importância da ação dos órgãos de segurança brasileiros em provar a inocência do casal.

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Cremego repudia prisão de médica em hospital de Goiás: caso em apuração

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) manifestou repúdio e lamentou a conduta dos policiais civis que levaram uma médica do Hospital Estadual de Trindade para a delegacia após exigirem atendimento prioritário. O caso, que aconteceu durante um plantão, gerou indignação e preocupação em relação à segurança e respeito aos profissionais de saúde. A polícia informou que a situação está sendo apurada pela Corregedoria da instituição, garantindo que todas as providências serão tomadas para esclarecer os fatos.

No episódio, a médica relatou que os policiais desrespeitaram as normas do hospital ao exigirem prioridade na realização de um exame de corpo de delito, interrompendo o atendimento de outros pacientes. Ela solicitou que aguardassem do lado de fora, porém um dos policiais se irritou e a intimou. Após a realização do exame, os policiais retornaram e a médica foi surpreendida com a voz de prisão, sendo obrigada a segui-los para a delegacia, em meio a um ambiente hospitalar lotado de pacientes.

Na delegacia, a médica foi submetida a abusos psicológicos pela policial envolvida na prisão, que tentou coagi-la e a intimidou com ameaças relacionadas a um possível processo por falso testemunho. Após prestar depoimento, a profissional foi liberada, porém, devido aos acontecimentos, não conseguiu finalizar seu plantão devido ao abalo emocional sofrido. A advogada da médica afirmou que medidas serão tomadas contra o estado em busca de reparação pelos danos morais e pela defesa da inocência de sua cliente.

O Hospital Estadual de Trindade lamentou o ocorrido e afirmou estar colaborando com a apuração dos fatos, reforçando seu compromisso com o atendimento de qualidade à população e apoio aos profissionais de saúde. O Cremego emitiu uma nota de repúdio à prisão da médica, destacando a importância de se apurar o caso de forma rigorosa e garantindo que serão tomadas as devidas providências para que situações como essa não se repitam.

Espera-se que as autoridades responsáveis, incluindo o governador Ronaldo Caiado, intervenham de maneira firme e justa nesse episódio, assegurando a segurança e respeito aos profissionais de saúde que atuam no estado de Goiás. A saúde pública já enfrenta desafios e dificuldades, e os médicos não podem ser expostos a mais formas de agressão e desrespeito em seu ambiente de trabalho. É fundamental que casos como esse sejam tratados com seriedade e responsabilidade, visando a integridade e valorização dos profissionais de saúde.

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