Calçada cede durante temporal e quase ‘engole’ carro, em São Paulo

Calçada cede durante temporal e quase ‘engole’ carro, em São Paulo

Uma calçada cedeu e quase ‘engoliu’ um carro que estava estacionado em uma rua de Santos, no litoral de São Paulo. O desastre ocorreu na tarde desta quarta-feira, 24, durante uma tempestade que atingiu a cidade e demais municípios da Baixada Santista.

Imagens gravadas por moradores da região mostram o momento em que a cratera se forma ao lado de um veículo estacionado na Rua Carlos Affonseca, no bairro Gonzaga. O buraco se abriu em frente a um terreno em obras e foi necessário um isolamento da área pela Secretaria de Infraestrutura e Edificações (Siedi).

A Defesa Civil emitiu um alerta na tarde desta quarta-feira, 24, para grandes volumes de chuva na região. O órgão informou que a expectativa é chuva de 220 mm na Baixa Santista e 180 mm no Vale do Ribeira até sábado, 27.

A orientação é de que, em caso de emergência, os moradores acionem a Defesa Civil por meio do telefone 199, a Polícia Militar por meio do 190 ou o Corpo de Bombeiros pelo 193.

Raio mata uma pessoa

No último sábado, 20, um raio atingiu sete pessoas e matou uma delas. As vítimas estavam na praia da Vila Caiçara, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Os outros seis banhistas seguem hospitalizados.

Um guarda-vidas chegou a fazer uma massagem cardiopulmonar em uma mulher. No entanto, ela morreu ao chegar na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Samambaia.

O Grupo de Bombeiros Marítimo (GBMar) socorreu, além da vítima fatal, outros três banhistas de 16, 31 e 38 anos. Eles foram levados conscientes até o pronto-socorro central, onde permanecem sob cuidados médicos.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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