Câmara inicia sessão que discute a venda dos Correios

Segundo informações do Metrópoles, a Câmara dos Deputados deu início nesta quinta-feira (5) à ordem do dia, que discute a privatização dos Correios. A venda da estatal está prevista no Projeto de Lei 591/21, do Poder Executivo. A proposta permite a transformação dos Correios em empresa de economia mista e remete a regulação do setor à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

O relator da proposta, deputado Gil Cutrim (Republicanos-MA), deu início à leitura do seu substitutivo favorável à venda. O relatório ainda prevê a garantia de não demissão sem justa causa por 18 meses após a venda. O deputado alega que o projeto cumpre preceitos constitucionais. Depois dessa fase, deputados passarão à discussão da matéria. Caso seja aprovado, o projeto seguirá para a análise do Senado.

A privatização das estatal é um dos pontos colocados como prioritários do governo para o segundo semestre do Legislativo e foi o ponto elencado pelo ministro das Comunicações, Fabio Faria, em pronunciamento no início da semana.

Atualmente, a iniciativa privada participa da exploração dos serviços por meio de franquias, mas os preços seguem tabelas da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), que detém o monopólio de vários serviços.

A constitucionalidade da proposta já é questionada no Supremo Tribunal Federal (STF) em um ação movida pela Associação dos Profissionais dos Correios (ADCap).

No STF, A ação está sob relatoria da ministra Cármen Lucia e já recebeu parecer contrário à privatização, emitido pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

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STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

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