Candidata com autismo consegue na Justiça direito de concorrer como PcD em concurso em Trindade

Candidata concorre ao cargo de professora do quadro de servidores da Prefeitura de Trindade

Uma candidata ao cargo de professora em Trindade, Goiás, obteve na Justiça o direito de continuar no concurso público e concorrer às vagas destinadas a pessoas com deficiência (PcD). Durante o certame, ela foi diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A decisão foi proferida na última quarta-feira, 3, e pode ser objeto de recurso.

Inicialmente inscrita na modalidade de ampla concorrência, a candidata alcançou pontuação suficiente na prova objetiva para avançar no concurso. No entanto, não foi convocada para a etapa seguinte devido a uma cláusula de barreira estipulada no edital.

“Embora conste do edital que o pedido de inclusão nas vagas destinadas aos portadores de deficiência deve ser feito no ato da inscrição, conforme consta, a autora recebeu o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista após a inscrição no concurso público para a ampla concorrência”, avaliou Priscila Lopes da Silveira, da Vara de Fazendas Públicas e Registros Públicos de Trindade. A juíza concedeu liminar garantindo à candidata a participação.

Tal cláusula de barreira é uma prática comum em alguns concursos para selecionar os melhores candidatos, exigindo que mesmo os habilitados ultrapassem uma barreira adicional para avançar nas etapas seguintes.

O advogado Daniel Assunção, especialista em concursos públicos, explicou que a candidata só teve ciência do seu diagnóstico de TEA após o início do certame. Com isso, perdeu a oportunidade de se inscrever na modalidade PcD.

Diante do risco de não prosseguir no concurso, ela recorreu à Justiça contra a Prefeitura de Trindade e o Instituto de Desenvolvimento Institucional Brasileiro (IDIB), organizador do certame, buscando o direito de participar da avaliação de títulos e de alterar sua modalidade de inscrição para concorrer como PcD.

 

 

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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