Carro importado com record de multas e dívidas é apreendido pela PRF em Goiás

Um veículo com quase R$ 30 mil em dívidas foi apreendido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), na manhã desta quinta-feira (12), na unidade operacional em Uruaçu, na região norte do estado. O Hyundai Veloster possui mais de 70 multas e licenciamento vencido há sete anos.

O automóvel foi parado para fiscalização na BR- 153 quando seguia de Goiânia para Parauapebas, no Pará. O condutor apresentou documentação do carro do ano de 2012, quando o veículo foi adquirido. Desde então, os impostos devidos nunca foram recolhidos e o carro foi usado para cometer inúmeras infrações.

O órgão de trânsito de Parauapebas emitiu 70 multas para o veículo, 43 delas somente nos anos de 2015 e 2016. As principais irregularidades flagradas foram excesso de velocidade, dirigir utilizando o celular e não uso do cinto de segurança. As multas somam 308 pontos na CNH, pontuação suficiente para o motorista perder a carteira 15 vezes.

Segundo os policiais o condutor afirmou  que o carro pertence à empresa onde trabalha, uma transportadora, e que estava em Goiânia para reparos mecânicos. O veículo, que possui valor de mercado em cerca de R$ 45 mil, foi recolhido ao pátio e será liberado somente após o saneamento das dívidas de mais de R$ 27 mil e atualização da documentação.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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