Casal alega ter sido “photobombeado” por espírito em restaurante assombrado

O que era para ser um jantar romântico virou um caso paranormal, digno de Arquivo X. Na Inglaterra, um casal afirma ter sido surpreendido por um espírito enquanto comemorava o 26º aniversário de Georgia Renshaw-Smith no Quaglino’s, um restaurante situado a menos de um quilômetro do Palácio de Buckingham. A história, registrada em uma selfie tirada durante a celebração, revela uma figura translúcida branca pairando atrás do casal.

O caso foi contado ao New York Post. Ross Cheeseman, de 35 anos, descreve a figura como um “homem militar em uniforme”, acreditando que a imagem supostamente capturou um espírito na fotografia destinada a ser uma lembrança amorosa. A descoberta deixou a equipe do restaurante e os familiares perplexos, com Cheeseman admitindo não ter explicação para a aparição.

“A família da Geórgia pensou que eu tinha adulterado a foto, mas depois percebeu que isso era impossível, dado o tempo entre tirá-la e mostrá-los – não tenho absolutamente nenhuma explicação para o que está atrás de nós”, disse Cheeseman.

O gerente do Quaglino’s, Leslie Kwarteng, confirma que embora seja o primeiro registro visual tão sólido de uma assombração, o restaurante tem uma longa história de encontros paranormais. Desde sua abertura em 1929, o local recebeu celebridades como Elton John, Judy Garland e até membros da família real, incluindo a falecida Rainha Elizabeth II.

“Mostramos então aos garçons e garçonetes e perguntamos se eles já haviam presenciado algo semelhante. Todas as garçonetes e garçons ficaram assustados.”

Apesar de não acreditar em fantasmas, Cheeseman reconhece a propriedade histórica do restaurante, tornando-o um lugar ideal para experiências sobrenaturais. A imagem, capturada em 2021, continua a intrigar a família e ganhou notoriedade online, sendo apelidada por alguns como “a melhor foto de fantasma já capturada”.

Entre os internautas, muitos acreditam na teoria de Cheeseman de que o fantasma é de um soldado.

 

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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