Casal é preso em operação contra crimes relacionados ao ‘Jogo do Tigrinho’ em Tuntum, no MA
Wesley e Tainara foram presos por suspeita de crimes de lavagem de dinheiro, e outros crimes, ao obter dinheiro ilícito quando induziam seguidores a apostar no ‘Jogo do Tigrinho’.
Wesley e Tainara foram presos por suspeita de crimes de lavagem de dinheiro e uso obtenção fraudulenta de dinheiro pelo ‘Jogo do Tigrinho’ — Foto: Arquivo pessoal
A Polícia Civil prendeu, na manhã desta terça-feira (25), Wesley de Sousa Sena e Tainara Santos Silva, que são um casal conhecido por gravar vídeos para as redes sociais e divulgar links do ‘Jogo do Tigrinho’, em Tuntum, a cerca de 372 km de São Luís.
Wesley e Tainara estavam na mira da polícia desde a última quinta-feira (20), quando foi deflagrada a “Operação Jogada Final”, com objetivo de cumprir mandados judiciais de busca domiciliar e de prisão contra alvos investigados por crimes de lavagem de dinheiro, estelionato e associação criminosa, em Tuntum.
Na época, cinco pessoas foram conduzidas à delegacia, mas Wesley e Tainara não foram localizados. No entanto, nesta terça (25), o casal decidiu se entregar na Delegacia de Tuntum, acompanhados de um advogado.
De acordo com as investigações, Wesley e Tainara apenas fazem vídeos humorísticos nas redes sociais, como ‘influenciadores’, e não possuem profissão ou empresa que justificaria grandes ganhos de dinheiro. No entanto, só no último ano, a movimentação bancária de ambos foi acima de R$ 1 milhão.
A origem do dinheiro, segundo a polícia, é a captação feita com a exploração ilegal de jogos de azar, como o Fortune Tiger, conhecido como ‘Jogo do Tigrinho’, pois ambos divulgam links do game em suas redes sociais.
O Wesley, inclusive, estaria fazendo parte de uma rede criminosa interestadual que usa o jogo do Tigrinho para obter fortuna de forma ilegal, prejudicando financeiramente várias pessoas que são estimuladas a apostar.
A “Operação Jogada Final” foi fruto de um trabalho da Delegacia de Polícia de Tuntum, Delegacia Regional de Presidente Dutra, Centro Tático Aéreo(CTA) e do Departamento de Combate a Crimes Tecnológicos(DCCT/SEIC).
O DE entrou em contato com Wesley e Tainara, mas não houve retorno até a última atualização desta reportagem.