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Caso Fábia: PCGO cumpre mandados de busca e apreensão em Goiás, MT e SP

Última atualização 02/05/2024 | 09:22

A Polícia Civil de Goiás, com apoio da Polícia Civil de São Paulo e do Mato Grosso, cumpre mandados de busca e apreensão relacionados à investigação da morte da pedagoga Fábia Cristina Santos. São cumpridos 21 mandados na manhã desta quinta-feira, 2, nas cidades de Quirinópolis e Paranaiguara, ambos municípios goianos, além de Presidente Prudente (SP) e Cuiabá (MT).

A Polícia Civil não divulgou detalhes e motivos do cumprimento dos mandados. Durante a investigação, um homem foi preso por porte ilegal de arma de fogo.

Crime

O corpo de Fábia Cristina Santos foi encontrado no último dia 22 de abril, após 40 dias desaparecida. A mulher não era vista desde o dia 9 de março, quando viajou de Goianira a Quirinópolis com o marido, Douglas José de Jesus, para a missa de 7º dia do pai dela.

A última imagem do casal foi registrada em um posto de combustíveis no bairro Cidade Jardim, em Goiânia. Nas imagens, o casal aparece em um veículo Ford Fiesta preto e abastecem o carro, saindo do local cinco minutos depois.

Durante o trajeto, a pedagoga chegou a enviar uma mensagem de texto pedindo ajuda ao filho. A última mensagem troca entre os dois foi enviada no mesmo momento em que o carro do casal foi multado e visto pela última vez trafegando acima da velocidade permitida, na GO-469, em Abadia de Goiás.

O corpo da pedagoga foi encontrado dentro do veículo, que estava abandonado em uma fazenda de Trindade. Segundo a Polícia Civil, foi necessária uma identificação da vítima por meio da arcada dentária pois o corpo estava esqueletizado e em estado avançado de decomposição.

Investigações apontam o marido de Fábia como o principal suspeito do crime. De acordo com a PCGO, Douglas José de Jesus usava o nome falso de Wander José da Silva há 30 anos, a fim de conseguir fugir da polícia pelo crime de duplo homicídio cometido em 1996, em Quirinópolis, junto com o tio. Ele estava foragido desde essa época.

Douglas chegou a ser levado para a Central de Flagrantes em 2016, mas foi liberado pois as impressões digitais batiam com o nome Wander, já que ele tinha o registro do documento.