Caso Wanderson: Audiência de Custódia é nesta tarde

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Caso Wanderson: Audiência de Custódia é nesta tarde

Em entrevista ao DE, o secretário de segurança pública, Rodney Miranda, disse que a Audiência de Custódia de Wanderson Mota acontece na tarde desta segunda-feira (6). O homem que confessou o triplo homicídio em Corumbá de Goiás está preso no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, desde sábado (4), quando se entregou à polícia.

Segundo o secretário, a custódia deve confirmar a reclusão de Wanderson. “Possivelmente vai ser confirmada a prisão dele. Então, deve ficar em Aparecida em cela isolada, por um tempo, até a gente avaliar o perigo de colocá-lo com outros presos”. O risco, conforme explicou Rodney Miranda, se dá pela gravidade dos crimes cometidos. Wanderson confessou ter matado a companheira grávida e a filha dela, de dois anos de idade, e um fazendeiro.

Relembre o caso Wanderson

Após se entregar aos policiais, em Gameleira de Goiás, Wanderson confessou o triplo homicídio cometido em Corumbá de Goiás, no entorno do Distrito Federal. Uma fazendeira o convenceu a se entregar, depois que ele chegou à fazenda anunciando assalto. Ele estava foragido há seis dias, enquanto uma força-tarefa policial foi montada para procurá-lo.

O caseiro, de 21 anos, assumiu que matou a companheira grávida, Raniere Aranha Figueiró, de 19 anos, e a filha dela, Geysa Aranha Rocha de Souza, de 2 anos. Além disso, assassinou um fazendeiro. Ele tentou estuprar a mulher do idoso e a atingiu com um tiro no ombro. Antes de fugir, levou a caminhonete e uma arma da vítima. Além disso, no depoimento que prestou à Polícia Civil, ele confessou o assassinato de um homem, no Maranhão, que cometeu quando tinha 13 anos de idade.

Em 2019, cometeu uma tentativa de feminicídio em Goianápolis. Em Patrocínio (MG), foi preso, ano passado, por latrocínio. Na época, ele matou um taxista, a facadas, em São Gotardo, região do Triângulo Mineiro. Ficou na cadeia por três meses.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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