Cerca de 35 municípios goianos estão sob risco potencial de chuvas intensas

Cerca de 35 municípios goianos estão sob risco potencial de chuvas intensas

Nesta segunda-feira, 29, 36 municípios no estado de Goiás estão sob risco potencial de chuvas intensas, informou o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo). Isso se deve à combinação calor e umidade que favorece a formação de áreas de instabilidade, a ocorrência de pancadas de chuvas isoladas. 

Portanto, o Cimehgo informa que o risco é maior na região centro norte de Goiás. Assim, ao longo da semana, as chuvas serão irregulares. Entretanto, até quarta-feira, 31, haverá um aumento nas temperaturas na região sudoeste do estado, em razão da influência de uma massa de ar seco e quente vindo da Argentina.

Os municípios indicados pelo Cimehgo com risco potencial de chuvas intensas são: Água Fria de Goiás; Alto Paraíso de Goiás; Alvorada do Norte; Amaralina; Bonópolis; Campinaçu; Campinorte; Campos Belos; Cavalcante; Colinas do Sul; Divinópolis de Goiás; Estrela do Norte; Flores de Goiás; Formosa; Formoso; Guarani de Goiás; Mambaí; Mara Rosa; Minaçu; Monte Alegre de Goiás; Montividiu do Norte; Mundo Novo; Mutunópolis; Niquelândia; Nova Roma; Novo Planalto; Porangatu, Posse; Santa Tereza de Goiás; São Domingos; São João d’Aliança; São Miguel do Araguaia; Sítio d’Abadia; Teresina de Goiás; Trombas; Uirapuru, e Uruaçu.  

Previsão do tempo para Goiânia

Apesar da quantidade de municípios que estarão sob o risco potencial de chuvas intensas, a previsão do tempo para capital goiana, nesta segunda-feira, 29, é de nebulosidade, sol e pancadas de chuvas isoladas. Por outro lado, a temperatura máxima em Goiânia pode chegar à 31ºC e a umidade relativa do ar, variar entre 45% e 95%.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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