Cheiro de apartamento causa confusão em prédio de Belo Horizonte

Um grupo de mensagens de moradores de um prédio em Minas Gerais ficou movimentado com a possibilidade de uma pessoa ter sido morta no local. O edifício começou a apresentar o que chamaram de “cheiro de cadáver” e quase virou caso de polícia. Uma proprietária compartilhou a situação em um aplicativo e o caso foi associado ao caso do serial killer norte-americano Jeffrey Dahmer, que matava as vítimas em seu apartamento.

 

A confusão começou quando uma vizinha escutou um homem dizendo que havia mau cheiro forte no 12º andar. Curiosa, ela se dirigiu até lá para conferir e constatou o odor semelhante ao de um cadáver. O receio dela e dos demais moradores era de que alguém tivesse morrido e ainda não tivesse sido encontrado. A síndica foi acionada e entrou em contato com a imobiliária, que enviou um funcionário para abrir o apartamento.

 

O mau cheiro era realmente forte por um motivo que nenhum deles imaginava: a comida da geladeira estava estragada. A síndica informou aos condôminos que os donos do apartamento viajaram e se esqueceram de pagar a conta de energia elétrica. A empresa interrompeu o fornecimento, o que fez carnes e ovos se deteriorarem e o odor se espalhar em diversos andares do prédio.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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