Chuva em Goiânia derruba árvores e parte poste de luz ao meio

Chuva em Goiânia derruba árvores e parte poste de luz ao meio

A chuva que caiu em Goiânia na noite desta terça-feira, 6, causou estragos em algumas regiões da cidade. No Parque Oeste Industrial, a força da água e o vento arrastou muros, arrancou telhados, derrubou árvores e chegou a partir um poste de luz ao meio. Já queda de galhos de árvores danificaram veículos.

Na mesma região, no bairro Celina Parque, parte da população ficou sem energia após pane na rede elétrica. Várias ruas do Residencial JK também ficaram alagadas, o que impediu moradores de saírem de suas casas.

Na T-9, nas proximidades do Carrefour, um casal de idosos quase foi arrastado pela força da enxurrada. Eles contaram com a ajuda de clientes de um bar, que conseguiram tirá-los da correnteza e levá-los para um lugar seguro.

Tempo nesta quarta-feira, 07

Boletim divulgado pela Cimehgo informam que nesta quarta-feira, 07, diversas regiões de Goiás devem sofrer com pancadas de chuvas isoladas e risco potencial de tempestades, que podem vir acompanhadas de rajadas de vento e raios.

A capital terá variação de nebulosidade, sol e pancadas de chuva isoladas. A temperatura máxima pode chegar aos 30ºC.

Confira o tempo em outras regiões:

Porangatu: máxima de 33ºC e mínima de 24ºC

Rio Verde: máxima de 29ºC e mínima de 20ºC

Cristalina: máxima de 27ºC e mínima de 20ºC

Goianésia: máxima de 31ºC e mínima de 21ºC

Catalão: máxima de 29ºC e mínima de 20ºC

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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