Chuvas intensas alagam ruas de Goiânia na tarde deste domingo, 8

Chuvas intensas alagam ruas de Goiânia na tarde deste domingo, 8

Nesta tarde de domingo, 7, uma chuva forte alagou diversas ruas de Goiânia e região. Na avenida T-9, no bairro Jardim América, moradores registraram imagens da avenida e as ruas adjacentes alagadas. O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) confirmou ao Diário do Estado (DE) que, durante a tarde, receberam várias ocorrências de alagamentos e carros arrastados pela correnteza.

Além da avenida T-9, moradores relatam trânsito travado na BR-153, em decorrência das chuvas. No Jardim Goiás, por sua vez, o fornecimento de energia elétrica está instável, relata moradores. De acordo com o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), o alerta para o risco potencial para chuvas fortes permanece para esta semana. A segunda semana do ano em Goiás será marcada por instabilidade no tempo, devido à combinação calor e umidade, o que causa pancadas de chuvas isoladas.

Em Goiânia, a previsão do tempo para esta segunda-feira, 8, é de variação de nebulosidade, sol e pancadas de chuvas isoladas. A temperatura máxima pode
chegar aos 31ºC e umidade relativa do ar, variar entre 45% a 95%. O município goiano com maior temperatura máxima prevista para o início desta semana é Montes Claros, com temperatura máxima de 33ºC, seguido por Aruanã, Iporá, Araguapaz e Flores de Goiás, os três com temperaturas máximas de 32ºC.

 

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp