Dessas cidades apenas 80 mantiveram os serviços essenciais
Foi assinado nesta segunda-feira (29) um decreto de situação de emergência em mais de 170 cidades do interior, foram suspensas por uma semana parte dos serviços públicos por causa da greve de caminhoneiros, que já está em seu nono dia. Segundo a Associação Goiana de Municípios (AGM), dessas cidades apenas 80 mantiveram os serviços essenciais, como atendimento em emergências e coleta de lixo.
Por meio de nota a entidade informou que a falta de combustível está afetando o transporte escolar, a locomoção de ambulâncias e em muitas regiões já não chegam mais alimentos para a composição da merenda. Segundo o presidente da associação e prefeito de Hidrolândia, Paulo Sérgio de Rezende (DEM), a maioria dos municípios que decretaram suspensão de serviços têm entre pequeno e médio porte.
“Em Goiás, segundo pesquisa realizada pela Fundação Goiana de Municípios, a maioria das prefeituras assinaram o decreto de paralisação, determinaram estado de emergência. Segundo os gestores as medidas estão sendo tomadas para tentar minimizar ao máximo o impacto a população com os serviços básicos. Segundo grande parte dos gestores as prefeituras estão monitorando a todo instante as condições de cada secretaria, priorizando os serviços essenciais: saúde, educação, segurança e coleta de lixo. Se persistir a greve, os impactos na arrecadação de impostos como ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) que recebemos do Estado e ISS ( Imposto sobre Serviços) por conta da diminuição da atividade econômica tendem a cair e certamente vamos sentir os reflexos da diminuição da arrecadação” (Nota FGM)