Press "Enter" to skip to content

Cinturão da Moda abastece região da 44 neste final de ano

Última atualização 23/12/2022 | 11:12

A proximidade das festas de final de ano e o aquecimento das vendas na região da 44, segundo maior polo de moda do Brasil, resultaram em maior demanda de trabalho para as costureiras que integram o projeto Cinturão da Moda. Nos últimos 30 dias, foram mais de 25 mil peças confeccionadas dentro da iniciativa. Idealizado pelo Governo de Goiás e coordenado pela Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), o Cinturão da Moda foi lançado em fevereiro deste ano com o objetivo de movimentar a economia e suprir a demanda por mão de obra na região da 44.

As maiores produções foram registradas em Iporá, Campo Alegre de Goiás, Ipameri, Bela Vista de Goiás, Jussara, Abadiânia e Paranaiguara. Cerca de 30 municípios participam do projeto. “Nosso objetivo é alcançar ao menos 100 mil novos postos de trabalho nesses municípios, fazendo a conexão com o polo da 44. Agora no Natal e no Ano Novo, as produções ficam ainda mais intensas”, comenta o titular da SIC, Joel de Sant’Anna Braga Filho.

Coordenadora do Cinturão da Moda em Bela Vista de Goiás, Maria Serenita conta que o projeto abriu as portas para dezenas de profissionais que estavam fora do mercado de trabalho. Ela explica como a prefeitura ajuda nos serviços. “Junto com o Governo de Goiás, nós capacitamos as profissionais por meio do curso de costura, e elas têm renda própria. Para ajudar, levamos os materiais até elas e, depois, entregamos no CD do Cinturão da Moda”, afirma Maria.

Moradora de Bela Vista de Goiás, a costureira Raquel Lemes Silva, de 36 anos, relata a experiência com o projeto. “É excelente. Além de ter o meu próprio dinheiro e ajudar nas contas de casa, faço o meu próprio horário. Então, posso dizer que o Cinturão da Moda mudou a minha vida neste ano. Agora tenho independência financeira”, garante Raquel.

O polo de confecção e moda da região da 44 tem faturamento estimado em R$ 8 bilhões por ano, com o quinto maior Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás. Conta com mais de 16 mil pontos de venda e segue em crescimento, fato que explica a expansão da busca por mão de obra qualificada.