“Coisas vão faltar nas prateleiras”, alerta representante de caminhoneiros

O Brasil pode enfrentar crise de desabastecimento semelhante à da greve dos caminhoneiros em 2018. O alerta é do presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas (Sinditac), Vantuir José Rodrigues. Segundo ele, o mais recente aumento que entrou em vigor nesta terça (10), está sendo considerado a gota d ‘água para a categoria.

“Cada dia que passa e aumenta o combustível, o poder de compra  diminui. Com esse aumento do frete, não tem mais condição de trabalhar. Eu mesmo já parei o meu. Aqui em Goiás, tem de 500 a mil caminhões parados. As coisas vão faltar nas prateleiras. O transporte é feito por caminhoneiros autônomos e as empresas também não estão dando conta.  De São Paulo para cá, o pessoal não está vindo por isso”, afirma.

De acordo com ele, o piso mínimo de frete foi conquistado há quatro anos apenas no papel porque estaria judicializado. Os empresários do agronegócio não estariam dispostos a pagar o valor mínimo para o transporte de cargas. Na opinião dele, há uma movimentação para acabar com o Preço de Paridade Internacional (PPI), mas depende dos caminhoneiros e da sociedade em geral. 

Uma paralisação de 14 mil dos 45 mil integrantes da categoria começou, mas não é exatamente uma greve organizada, de acordo com Vantuir. “O caminhoneiro não dá conta de trabalhar, a população não dá conta de comprar. Quando tem os produtos para transportar, não tem caminhão porque o caminhoneiro não vai”, finaliza.

O anúncio do aumento do diesel nas distribuidoras foi anunciado nesta semana. O combustível subiu 8,87% e passou de R$ 4,51 para R$ 4,91. O último reajuste havia sido em 11 de março. A greve de dez dias dos caminhoneiros em 2018 causou falta de diversos produtos nos mercados, especialmente de perecíveis como frutas e legumes.

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GoiásFomento supera R$ 1 bilhão em contratações

O Governo de Goiás, por meio da GoiásFomento, alcançou um marco significativo em 2024, superando a marca de R$ 1 bilhão em contratações. Desde 2000, a Agência de Fomento liberou um total de R$ 1,067 bilhão, realizando 40.052 operações financeiras. Este feito consolida a GoiásFomento como uma instituição líder no apoio ao desenvolvimento econômico do estado.

A GoiásFomento cumpre sua missão essencial de facilitar o acesso ao crédito para os empreendedores, impulsionando o desenvolvimento econômico do estado. Especialmente nos últimos seis anos, sob a gestão do governador Ronaldo Caiado, a GoiásFomento aumentou consideravelmente o volume de novos financiamentos. De 2019 a 2024, foram liberados R$ 344 milhões para 12.572 contratos efetivados, gerando 26.926 novos empregos.

Expansão e desenvolvimento empresarial

A história da empresária Daniella Marques, da Demazê Multimarcas em Goiânia, exemplifica o impacto positivo da GoiásFomento. Daniella recorreu ao crédito da instituição pela segunda vez para expandir sua loja. “Busquei uma instituição séria, parceira, que está sempre do nosso lado. Eu não podia deixar de procurá-la mais uma vez para nos ajudar nesse momento tão precioso que era a expansão da loja”, relata Daniella. Atualmente, a loja Demazê possui 300 metros quadrados de área e uma clientela em crescimento. “Agradeço sempre a GoiásFomento, que pega na nossa mão e que nos ajuda a crescer”, enfatiza.

O presidente da GoiásFomento, Lucas Fernandes, destaca o papel social importante da instituição. “A GoiásFomento desempenha um papel social relevante. Sempre que liberamos um recurso financeiro, com juros subsidiados, estamos incentivando o desenvolvimento do comércio, da indústria e dos serviços, resultando em aumento de emprego e renda. O desenvolvimento social ocorre em nosso Estado, afirma Fernandes. Estamos trabalhando diuturnamente para que esses números aumentem cada vez mais, cumprindo nossa finalidade de alcançar micro, pequenos e médios empresários, além de microempreendedores individuais (MEI), nos 246 municípios goianos”, ressalta.

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