Com decisão judicial, ônibus rodam de graça até às 23 horas deste domingo, 2

Região Metropolitana de Goiânia terá transporte gratuito nas Eleições

Com decisão judicial, ônibus rodam de graça até às 23 horas deste domingo, 2

A Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) deixará as catracas dos ônibus coletivos liberadas até às 23 horas deste domingo, 2, de eleições. A medida ocorre após decisão judicial que recomendou a adoção da gratuidade na passagem para garantir o direito ao voto aos eleitores em situação de vulnerabilidade. A isenção começou a valer hoje às 4 horas da manhã. 

Nesta eleições, a frota de veículos foi reforçada com 33 ônibus extras em algumas linhas nos terminais para facilitar a chegada até às zonas eleitorais, que são 355 na capital. A CMTC entendeu que a medida colabora para que cada cidadão exerça sua cidadania e contribua com a democracia. Na sexta-feira, a empresa pública havia se pronunciado a favor da cobrança da tarifa de ônibus. 

O pedido da  Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) foi acatado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-GO). O requerimento foi realizado em ação judicial protocolada pela Coligação Juntos por Goiás e pelo Brasil em face da CMTC.

A equipe havia chegado a avaliar a possibilidade e considerou que, pelo fato de o transporte coletivo ser metropolitano, diferente de outras cidades como o Rio de Janeiro e Curitiba que são municipais, o risco de uma decisão imediata, próxima a data eleitoral poderia comprometer a operação. 

A quantidade de viagens tradicionais para o domingo será 2.684 na capital e Região Metropolitana (nos dias úteis são 7.189 viagens por dia). A CMTC orienta que os passageiros utilizem o aplicativo SIM Rmtc para conferir os horários disponibilizados e a previsão da chegada dos ônibus. 

Nesta semana, o ministro  do Supremo Tribunal Federal (STF),  Luís Roberto Barroso, proibiu a redução de ônibus no dia da eleição, mas não obriga passagem gratuita nos municípios brasileiros. Ele ainda impediu a restrição da isenção, por meio de decisão preliminar, para as cidades que já ofereciam.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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