Com mais de 100 policiais, operação prende dois em flagrante por tráfico

Operação Rubrum prende duas pessoas em flagrante por tráfico de drogas

Na manhã desta quinta-feira, 14, duas pessoas foram presas em flagrante pela Polícia Federal (PF) por suspeita de tráfico de drogas. As prisões acontecem no âmbito da Operação Rubrum, que é realizada com apoio da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), da Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), da Polícia Federal (PF), Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO), Polícia Penal e Polícia Rodoviária Federal (PRF). Ao todo, foram mobilizados cerca de 130 policiais. 

Além das prisões em flagrante, foram cumpridos mais de 40 mandados judiciais, expedidos pela 2º Vara Criminal da Comarca de Trindade, 11 mandados de prisão temporária e mais de 20 mandados de busca e apreensão. Os mandados foram cumpridos em Goiânia, Santa Terezinha de Goiás, na região norte, Guapó e Trindade, ambas  na região metropolitana de Goiânia, e, ainda, na cidade do Rio de Janeiro. 

“A Operação Rubrum é uma investigação que começou a partir da Operação Insídia que investigou um caso de homicídio de um casal em outubro deste ano. Investigamos, identificamos os autores e fizemos a apreensão de quatro pessoas. A partir disso, apreendemos uma grande quantidade de drogas e descobrimos que se trata de uma associação criminosa voltada para o tráfico de drogas e também alguns homicídios na região da capital e na região metropolitana”, explicou o Delegado Adjunto da DIH, Marcos Vinicius Cardoso do Nascimento. 

As investigações referentes à Operação Rubrum são realizadas pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/GO) que se baseia no modelo cooperativo, no qual trabalham vários profissionais de diversas forças policiais, com foco na prevenção e repressão à criminalidade violenta, particularmente no combate às facções criminosas, ao tráfico de drogas e armas, aos delitos de furto, roubo e receptação de cargas e valores, à lavagem e ocultação de bens, direitos e valores, entre outros.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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