Começa construção de campos sintéticos de futebol Society em 18 municípios goianos

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer, vai construir campos de futebol society de grama sintética em 18 municípios do estado. A primeira cidade a receber a praça esportiva será São Francisco de Goiás, a 83 quilômetros de Goiânia. Para a construção de todas as unidades, serão investidos cerca de R$ 6 milhões.

O Secretário de Estado de Esporte e Lazer, Rudson Guerra, esteve em São Francisco para assinar a ordem de serviço, e comemorou a implantação dos campos nos municípios. “As praças esportivas são muito importantes para tirar a juventude da ociosidade, dando mais dignidade às famílias. Essa é uma das nossas contribuições para fomentar o esporte no interior, atendendo determinação do governador Ronaldo Caiado e da primeira-dama Gracinha Caiado”, destacou o titular da pasta.

Além da construção do campo, que tem previsão de entrega ainda em 2024, Guerra também ressaltou que serão encaminhados materiais esportivos para o município do Centro Goiano. “Assim que o campo for inaugurado nós vamos firmar parcerias com a prefeitura, para que as atividades possam fazer parte da vida dos jovens e adultos da região”, afirmou.

Após a assinatura da ordem de serviço em São Francisco, a Seel vai assinar a ordem de serviço nos outros 17 municípios escolhidos. Os campos serão entregues para as prefeituras municipais, que vão destinar as áreas para as práticas esportivas e recreativas, oferecendo um espaço de lazer para as comunidades locais.

Municípios contemplados

• Caturaí
• Campo Limpo
• Padre Bernardo
• Teresina de Goiás
• Vila Boa
• Buritinópolis
• Sítio D´abadia
• Posse
• Iaciara
• Mambaí
• Piracanjuba
• Monte Alegre de Goiás
• Montividiu do Norte
• Mundo Novo
• Nova Roma
• Vila Propício
• Santo Antônio do Descoberto
• São Francisco de Goiás

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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