Concurso Bombeiros: retificação de edital aumenta vagas para mulheres e altera prazo final de inscrições

O encerramento das inscrições para alguns cargos do concurso para bombeiro militar foi alterado. A data final seria nesta terça-feira, 8, mas foi adiado para 31 de outubro na ampla concorrência para os quadros de Praças Especialistas (músicos) e oficiais da Saúde (médicos e dentistas). Com a modificação, o cronograma com a aplicação das provas foi afetado.

Os candidatos interessados em conquistar uma das 40 vagas para soldados músicos e uma das 12 de 2° tenente com formação em Psicologia, Medicina e Odontologia serão submetidos ao teste com questões objetivas em 5 e 12 de fevereiro de 2023, respectivamente. As alterações no concurso ocorreram após sanção de uma lei estadual que aumentou a participação de mulheres no Corpo de Bombeiro, antes limitada a 10% do total de vagas.

Para as os cargos de soldado combatente (500) e cadete (60) as datas permanecem as mesmas:  término das inscrições nesta quinta-feira, 08, e provas em 16 e 23 de outubro, respectivamente. A taxa de inscrição é de R$ 110 para os cargos de soldado e R$ 130 para as vagas de cadete. Os interessados devem acessar o site do Instituto AOCP, responsável pela realização do certame, no endereço eletrônico www.institutoaocp.org.br.

A remuneração inicial é de R$ 6.353,13 para soldados, R$ 8.433,73 para o cargo de cadete e de R$ 13.901,60 para as vagas de 2° tenente. O concurso será dividido em quatro etapas, previstas para ocorrer nos dias 9, 16 e 23 de outubro de 2022. Na primeira fase será realizada a prova objetiva e discursiva, em seguida, os candidatos aprovados passarão por teste de aptidão física. As duas últimas fases incluem avaliação médica e avaliação de vida pregressa. Para o cargo de músico, haverá ainda exame de habilidades específicas.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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