Nas pesquisas sobre desejo de passar por um procedimento para mudar algo no corpo, a maioria dos brasileiros afirma ter vontade de fazer alguma mudança. As cirurgias plásticas foram aprimoradas, mas o repouso ainda é crucial para um bom resultado e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) concede uma licença para garantir a remuneração durante esse período.
A licença para cirurgia plástica, na verdade, é um auxílio-doença concedido com base em alguns critérios. No País líder no ranking de cirurgias plásticas, o afastamento temporário do trabalho nessa situação exige inicialmente que o trabalhador seja um segurado tendo contribuído por pelo menos 12 meses. Assim, quem nunca contribuiu com a Previdência não tem direito a essa cobertura.
É necessário também comprovar a incapacitado para o trabalho por mais de 15 dias consecutivos e talvez os critérios mais importantes para a concessão do benefício: que a saúde está comprometida e que o trabalhador precisa ser submetido a uma cirurgia estética. A realização de perícia médica é obrigatória porque a apresentação de documentos médicos decorrentes do tratamento, a exemplo de atestados, exames e relatórios, é facultativa.
De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) são realizados cerca de 1,5 milhão procedimentos estéticos anualmente no País. Um levantamento da Sociedade Internacional aponta as mulheres entre 35 e 50 anos são o maior público dos procedimentos. Em ambos os sexos, a lipoaspiração é a intervenção mais procurada.