Corpus Christi: feriado em 2022 tem menos mortes nas rodovias, aponta PRF

nas rodovias

Entre os dias 15 e 19 de junho deste ano, o feriado de Corpus Christi registrou o total de oito pessoas feridas em decorrência de acidentes nas rodovias federais que cortam Goiás, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Ano passado, foram 36 motoristas ou passageiros que tiveram ferimentos nas pistas. Por outro lado, o número de acidentes se manteve parecido, sendo 36 em 2021 e 34 neste ano.

Neste feriadão que foi de quinta-feira a domingo, duas pessoas morreram em acidentes. Já ano passado, houve quatro vítimas fatais nas rodovias federais que cortam Goiás. Autuações por infração também demonstraram queda. Neste ano foram 1,9 mil contra 2,7 mil do ano passado. Em 2022, 50 motoristas foram flagrados dirigindo embriagados, mas ano passado o número foi maior, com 81 casos. A falta do cinto de segurança caiu de 250 para 74 e as ultrapassagens indevidas teve queda de 948 para 584. Já o número de pessoas presas nas BRs se manteve parecido: 21 em 2021 e 22 neste ano.

“A presença da polícia foi intensa em todo o período. Nós tivemos reforço da fiscalização em pontos considerados críticos e estratégicos, mas de certa forma, mesmo os números tendo diminuído, eles ainda não nos satisfazem. Você pode observar que o número de condutores alcoolizados é alarmante, mas, por outro lado, também coincidiu com uma série de ações que envolviam essa movimentação”, afirma o inspetor da PRF, Newton Morais.

Acidentes

Um exemplo dos casos enumerados pela PRF é o de um motorista que provocou acidente na BR-060, em Abadia de Goiás, região central de Goiás, e fugiu do local. Segundo os primeiros levantamentos da polícia, o condutor entrou na contramão e bateu de frente a outro veículo, que era dirigido por um homem de 51 anos.

Com o impacto, a caminhonete de modelo Toyota Hilux pegou fogo e ficou totalmente destruída. Já o outro carro, uma caminhonete Ford Ranger, também ficou significativamente danificada, mas o motorista não se feriu. Ele contou à polícia que, minutos após o acidente, o condutor do outro carro foi resgatado por um desconhecido antes que a PRF chegasse.

Segundo a polícia, a infração de invadir a contramão é considerada gravíssima e a fuga do local do acidente pode levar o motorista a responder por crime de trânsito, com pena de seis meses a um ano de prisão.

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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