Covid-19: Vacinação de trabalhadores da limpeza urbana começa em Aparecida

Com a ampliação da vacinação contra a covid-19 para todos os grupos do Programa Nacional de Imunizações (PNI), os profissionais da limpeza urbana e resíduos sólidos que trabalham em Aparecida de Goiânia começaram a ser vacinados nesta sexta-feira (28/5). Ao todo, são cerca de mil servidores, entre funcionários municipais e terceirizados, aptos para receberem as doses da vacina. Nesta sexta a estimativa é de imunizar 100 servidores.

Esse modelo de vacinação, in loco, acontece tanto com os trabalhadores da limpeza urbana quanto com os profissionais do transporte coletivo e das indústrias do município. No caso dos drives, a vacinação segue para o grupo com comorbidades, idosos acima de 60 anos, profissionais da educação e também trabalhadores do transporte coletivo rodoviário de passageiros; metroviários; ferroviários; aéreos; aquaviários; caminhoneiros; trabalhadores portuários e industriais.

Durante a vacinação in loco, o secretário de Desenvolvimento Urbano, Max Menezes, destacou a felicidade em vivenciar essa etapa tão solicitada pelos trabalhadores da limpeza urbana e ressaltou a importância destes profissionais para o município.

“Servidores que são parte integrante de cuidar da cidade, de deixar nossa cidade mais bonita. Ficam no sol, ficam na chuva e toda a atenção que puder ser dada a eles será muito bem-vinda”, concluiu ele ressaltando o número de servidores que atuam na limpeza urbana em Aparecida. “Hoje devemos vacinar 100. Aparecida conta com cerca de mil funcionários da limpeza urbana, entre efetivos e terceirizados”.

Ocorre neste sábado (29) o “Dia D” de vacinação contra a covid-19 no município, que será destinado para vacinação de todos os grupos prioritários. Elas ocorrerão nas 5 unidades básicas de Aparecida e na Central de Imunização por meio de agendamento no aplicativo Saúde Aparecida ou no site da prefeitura aparecida.go.gov.br. A aplicação da primeira dose continua nos dois drives da Cidade Administrativa e também no Centro de Especialidades do Jardim Boa Esperança. O atendimento acontece das 08h às 17h sem necessidade de agendamento prévio.

A Secretaria de Saúde reforça que neste sábado não haverá Dia D da vacinação contra a Influenza. “Toda a mobilização será para a vacinação contra a covid. Por isso, convidamos as pessoas dos grupos prioritários a agendarem ou procurarem os drive-thru e se imunizarem. A vacina salva vidas”, alertou a coordenadora de Imunização, Renata Cordeiro.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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