CPI: Pazuello diz que não fechou Hcamp em Goiás

Em depoimento nesta quinta-feira (20) na CPI da Covid, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello relatou que, em sua gestão, não deu ordem para o fechamento do Hospital de Campanha de Águas Lindas de Goiás, primeira unidade montada pelo governo federal no país para atender exclusivamente pacientes contaminados pelo coronavírus.

O general assumiu o Ministério em maio de 2020 e saiu da pasta em março de 2021. O Hcamp funcionou entre junho e outubro do ano passado. Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) rebateu a versão.

De acordo com a SES-GO, o fechamento do Hospital de Campanha (Hcamp) de Águas Lindas de Goiás foi uma decisão do próprio Ministério da Saúde e que o ”Estado de Goiás solicitou que a unidade fosse mantida aberta até o final do ano passado, mas o pedido foi negado pelo órgão do governo federal”. Também foi informado que o Hcamp seria cedido à rede estadual com vigência que se encerraria em setembro de 2020, sendo pedindo uma prorrogação até o mês de dezembro mas foi negado pelo Ministério sendo entregue para o órgão federal em outubro de 2020.

Em nota, a pasta informou que a SES-GO mantém oito hospitais de campanha no estado de Goiás mas apenas o hospital de Águas Lindas foi fechado por ser de órgão federal e por decisão do Ministério da Saúde.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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