Última atualização 16/01/2024 | 11:20
Uma garotinha de 4 anos conquistou o título de “pessoa mais jovem a alcançar o acampamento base do Monte Everest”. Ao lado do pai e do irmão mais velho, Zara escalou aproximadamente 273 km até o acampamento base, situado a uma altitude de mais de 5.300 metros na maior montanha do mundo.
Segundo o pai da garotinha, ao site Metro, Zara e o irmão tiveram a saturação de oxigênio nos sangues monitorada durante a toda a subida. “Não houve problemas durante a trilha; a aclimatação foi acima da média. A pequena Zara, graças ao seu excelente estado físico, até ultrapassou, com algumas exceções, centenas de outros trekkers”, afirmou David Sifra, pai da pequena recordista.
Toda a caminhada foi documentada pelo pai de Zara através de fotos. Nas imagens, é possível ver a garotinha caminhado ao lado do irmão de sete anos com vistas deslumbrantes do Himalaia.
Como foi possível?
A escalada ao Monte Everest tem sido um dos maiores desafios de aventureiros em todo mundo e ver uma garota de apenas quatro anos alcançar a base do acampamento é algo surpreendente.
De acordo com Sifra, a conquista da filha Zara pode ter tido a ajuda de um preparo da própria família feita na Malásia através de uma educação incomum, que permitiu a quebra do recorde mundial. A antiga vitória da pessoa mais jovem a chegar no acampamento do Monte Everest pertencia a Prisha Lokesh Nikajoo, que tinha apenas cinco anos quando realizou a escalada em 2023.
Vale ressaltar que a caminhada até o acampamento de alpinistas que enfrentam o Monte Everest é desgastante para o corpo e pode causar sérios problemas de saúde devido à altitude, podendo até mesmo levar à morte. Os sintomas geralmente se desenvolvem entre seis e 24 horas após atingir uma altitude de 2.987 metros acima do nível do mar.
O Monte Everest é o ponto mais alto do planeta, se encontrando a 8.848 metros de altitude em relação ao nível do mar. Devido à sua altitude e grande dificuldade para a subida, a montanha se torna um dos maiores atrativos para alpinistas aventureiros. Em 2019, um “engarrafamento” por conta da superlotação na parte mais perigosa da montanha causou a morte de 11 alpinistas em apenas dez dias.
Inclusive, em alguns pontos de subidas do Monte, os alpinistas são obrigados a passar por corpos congelados de outros aventureiros que já tentaram escalar a montanha.
