Criança que presenciou duplo homicídio em Senador Canedo está com parentes

Criança que presenciou duplo homicídio em Senador Canedo está com parentes

A criança de aproximadamente 3 anos de idade, que presenciou o duplo homicídio ocorrido hoje pela manhã, no Residencial Marília, em Senador Canedo, já está sob os cuidados do tio, segundo a Polícia Militar. Já o autor do crime, Pedro do Rosário Leite, de 37 anos, foi autuado em flagrante pela Polícia Civil. Ele vai responder por homicídio qualificado praticados contra a sua irmã, Cristiana do Rosário Leite e sua tia Luzia Miranda do Rosário. As vítimas foram mortas a facadas.

Além matar as duas mulheres, Pedro também feriu um pedreiro que estava em uma obra próxima a residência e que tentou impedi-lo de fugir. Segundo a PC, o indivíduo foi baleado na perna pela PM e se encontra no Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO) sob cuidados médicos e custódia policial, devendo ser encaminhado à Unidade Prisional de Senador Canedo após receber alta médica.

Ainda de acordo com a corporação, não há nenhuma informação acerca da motivação do duplo homicídio nem sobre possíveis problemas psíquicos por parte do autor. Após a autuação em flagrante, será dada continuidade às investigações para o esclarecimento do crime por parte da PC.

Homem depois de ter matada a irmã e a tia / Foto: Reprodução

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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