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‘Culto do orgasmo’: Fundadora é acusada de forçar integrantes a fazer sexo

Última atualização 05/02/2024 | 08:47

A americana Nicole Daedone fundadora da empresa OneTaste que promovia o bem-estar e a “meditação orgástica” para mulheres. Nicole compareceu na última quinta-feira ,1, em um tribunal de Nova York (EUA) e se declarou inocente de uma acusação criminal federal de conspiração para trabalho forçado.

A empresa OneTaste se originou em São Francisco (Califórnia, EUA), mas tinha operações em Nova York, Las Vegas, Los Angeles e Denver. “Fundei a OneTaste para despertar nossa conexão com a intimidade, uns com os outros e com a fonte primordial de energia que impulsiona nossa criatividade: a sexualidade. Criei uma disciplina contemplativa em torno da Meditação Orgásmica (OM) que oferece uma experiência imediata do que acontece quando libertamos, em vez de reprimirmos, quem somos”, diz Nicole em livro.

Sua ex-chefe de vendas, Rachel Cherwitz, também é acusada no caso. Durante a audiência processual, a juíza Diane Gujarati enviou uma data provisória para o julgamento da dupla para 13 de janeiro do próximo ano. A juíza deu aos promotores até 16 de fevereiro para apresentar uma moção explicando por que as acusações deveriam ser mantidas.

Segundo o  “NY Post” , os promotores alegaram que a dupla administrava o negócio como uma seita, recrutando aqueles que sofreram traumas anteriores com a alegação de que poderiam curar a disfunção sexual das suas vítimas.

De acordo com a acusação Daedone e Cherwitz forçaram  membros e funcionários a se endividar e os sujeitaram a “abuso econômico, sexual, emocional e psicológico”, bem como “vigilância, doutrinação e intimidação” para fazê-los trabalhar de graça. A dupla foi acusada ​​de conspiração para trabalho forçado pelo alegado esquema, que supostamente durou 14 anos, terminando em 2018.