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Cúpula do G20 no Rio de Janeiro prioriza combate à fome e pobreza

O fantasma da fome assombra todos os dias o barraco de lona e madeira de Elenice Santos, 33 anos, Arlem Gomes, 32, e seus cinco filhos. Eles dependem de doações para se alimentar, lutando contra a escassez de comida. Elenice guarda folhas e verduras doadas em uma caixa, sem geladeira para armazenar alimentos de forma adequada.

Com a família vivendo em um terreno invadido na Vila Planalto, a apenas cinco minutos de carro do Palácio da Alvorada em Brasília, a realidade deles contrasta com a pauta prioritária da cúpula do G20, liderada por Lula, que busca soluções para a fome e pobreza global. O Bolsa Família é a única fonte de renda da família, sustentando os nove membros do lar.

Desempregada e grávida, Elenice enfrenta desafios diários para garantir a comida de seus filhos. Seu marido, Arlem, desempregado e saudoso de suas raízes na Bahia, anseia por uma vida mais digna. A insegurança alimentar no Brasil atinge milhões de lares, refletindo uma realidade global alarmante.

Mesmo diante das dificuldades, o casal sonha em ter uma casa própria, ansiando por uma vida mais estável. Elenice, criada em barracos improvisados, lamenta a falta de moradia digna. Enquanto o mundo discute soluções, famílias como a de Elenice e Arlem lutam diariamente pela sobrevivência, enfrentando a fome como uma dura realidade.

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