Daniel Alves paga fiança de R$ 5,5 milhões e deve deixar a prisão

Daniel Alves paga fiança de R$ 5,5 milhões e deve deixar a prisão

Daniel Alves paga fiança de R$ 5,5 milhões e deve deixar a prisão

O ex-jogador de futebol Daniel Alves, condenado por estupro na Espanha, pagou a fiança de € 1 milhão (equivalente a R$ 5,5 milhões) e deve deixar a prisão nas próximas horas desta segunda-feira, 25. Atleta está preso há 14 meses em Barcelona.

O atleta brasileiro está preso na penitenciária de Brians 2, na região metropolitana de Barcelona, desde o dia 20 de janeiro de 2023. Ele é acusado de estuprar uma jovem de 23 anos em uma boate da capital da Catalunha.

A liberdade provisória foi concedida ao jogador após o quinto pedido da advogada de defesa, Inés Guardiola. Ainda não está claro como Daniel Alves conseguiu reunir o dinheiro para pagar a fiança, uma vez que seus bens no Brasil estão bloqueados devido a uma batalha na Justiça com sua ex-mulher.

Jornais espanhóis informaram que Guardiola estava esperando pagar a fiança com o recebimento de uma devolução da receita federal espanhola, no valor de € 1,2 milhão (R$ 6,5 milhões). Alves ganhou o processo para o recebimento deste valor há cerca de um mês, mas, até o momento, não havia recebido o dinheiro.

A ideia de pedir ajuda ao pai Neymar, amigo de Daniel, foi descartada pela advogada. Isso porque, no ano passado, o pai de jogador do Al-Hilal efetivou o pagamento de € 150 mil euros (cerca de R$ 815 mil) a fim de diminuir a pena de Alves caso ele fosse condenado.

No entanto, após um jornal espanhol informar que o empresário faria o mesmo agora, ele veio ao público negar que faria um novo empréstimo a Daniel e que não pagaria pela fiança.

A liberdade do ex-jogador brasileiro foi condicionada ao pagamento da fiança, à entrega do passaporte espanhol e brasileiro, à proibição de deixar o território da Espanha, ao comparecimento semanal ao Tribunal Provincial de Barcelona e quando for convocado, além de manter distância inferior a um quilômetro da vítima do crime e não tentar se comunicar com ela.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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