Decretada situação de emergência para os rios Meia Ponte e João Leite

Decretada situação de emergência para os rios Meia Ponte e João Leite

O governo de Goiás decretou situação de emergência nas bacias dos rios Meia Ponte e João Leite durante o período de 290 dias. O decreto do governador foi anunciado nesta terça-feira (13) e já foi publicado no Diário Oficial do Estado. Segundo o documento, a captação de água nas bacias dos rios poderá ser restringida ou suspensa para atividades agropecuária, industrial, comercial e de lazer para priorizar o abastecimento de consumo humano e dessedentação de animais. A Secima fiscalizará o cumprimento das medidas adotadas e aplicará as sanções legais cabíveis.

A justificativa para aderir a essa medida de emergência  é por conta da escassez de chuvas dos últimos 20 anos nas bacias dos rios Meia Ponte e João Leite, que se acentuou nos últimos quatro anos. Como aconteceu no ano passado em Goiânia, um déficit de 481 mm de chuvas em relação à média normal. Além dos prognósticos de precipitação pluviométrica entre o período de fevereiro a setembro desse ano apontarem um novo déficit.

Segundo o secretário Hwaskar Fagundes, o decreto foi antecipado com o intuito de ter um tempo maior de planejamento e ações mais intensas de fiscalização, e para propagar a educação para uso racional e análise de vazão e garantir o abastecimento regular de água na região metropolitana da capital durante os meses de seca.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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