Decreto de Goiânia prorroga fechamento do comércio por mais 14 dias

Decreto de Goiânia prorroga fechamento do comércio por mais 14 dias

Neste sábado, 13, a Prefeitura de Goiânia decretou o fechamento do comércio não essencial por mais 14 dias na capital. As informações foram veiculadas pelo prefeito Rogério Cruz durante reunião virtual realizada neste sábado com os gestores da região metropolitana da capital. As medidas de restrições para conter a contaminação da Covid-19 começam a valer na próxima segunda-feira, 15.

Agora, aulas presenciais passam a ser proibidas e foi liberado a venda em restaurantes e lanchonetes pelo sistema drive-thru. Além disso, os clientes de bares e restaurantes também podem retirar os pedidos nestes locais, o que estava proibido desde a publicação do último decreto.

Fica determinado, também, que supermercados podem vender exclusivamente produtos alimentícios e de limpeza. Lojas de conveniência devem ficar fechadas durante o período de vigência do decreto e igrejas e templos religiosos podem permanecer abertas apenas para atendimentos individuais, sem a realização de missas ou cultos.

O decreto determina ainda que, após os 14 dias fechados, o comércio volte a funcionar também durante 14 dias. A medida é uma das alternativas para tentar diminuir a taxa de ocupação das Unidades de Terapias Intensivas (UTIs) do município. De acordo com a prefeitura, às 11h deste sábado, a taxa de ocupação era de 100%.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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