Decreto de Goiânia prorroga fechamento do comércio por mais 14 dias

Neste sábado, 13, a Prefeitura de Goiânia decretou o fechamento do comércio não essencial por mais 14 dias na capital. As informações foram veiculadas pelo prefeito Rogério Cruz durante reunião virtual realizada neste sábado com os gestores da região metropolitana da capital. As medidas de restrições para conter a contaminação da Covid-19 começam a valer na próxima segunda-feira, 15.

Agora, aulas presenciais passam a ser proibidas e foi liberado a venda em restaurantes e lanchonetes pelo sistema drive-thru. Além disso, os clientes de bares e restaurantes também podem retirar os pedidos nestes locais, o que estava proibido desde a publicação do último decreto.

Fica determinado, também, que supermercados podem vender exclusivamente produtos alimentícios e de limpeza. Lojas de conveniência devem ficar fechadas durante o período de vigência do decreto e igrejas e templos religiosos podem permanecer abertas apenas para atendimentos individuais, sem a realização de missas ou cultos.

O decreto determina ainda que, após os 14 dias fechados, o comércio volte a funcionar também durante 14 dias. A medida é uma das alternativas para tentar diminuir a taxa de ocupação das Unidades de Terapias Intensivas (UTIs) do município. De acordo com a prefeitura, às 11h deste sábado, a taxa de ocupação era de 100%.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Procurador da República abre inquérito para investigar ação da PRF

O procurador da República no Rio de Janeiro, Eduardo Santos de Oliveira Benones, coordenador do Controle Externo da Atividade Policial, instaurou um procedimento investigatório criminal para apurar os motivos que levaram três policiais rodoviários federais a atirarem diversas vezes contra um carro com cinco pessoas da mesma família, na Rodovia Washington Luís (BR-040), na véspera de Natal. Um dos tiros atingiu a jovem Juliana Leite Rangel, 26 anos, na cabeça. O pai de Juliana, Alexandre Rangel, sofreu um ferimento na mão.

Na medida, o procurador determina que a Polícia Federal fique à frente das investigações e que a Polícia Rodoviária Federal forneça a identificação dos agentes envolvidos no caso e a identificação dos autores dos disparos contra o carro da família.

Benones determinou ainda o afastamento imediato das funções de policiamento dos agentes envolvidos, além do recolhimento e acautelamento das armas, de qualquer calibre ou alcance em poder dos agentes rodoviários, independente de terem sido usadas ou não para a realização de perícia técnica. Ele também quer saber se a PRF prestou assistência às vítimas e seus familiares e qual é o tipo de assistência.

O procurador da República Eduardo Benones determinou ainda que a Polícia do MPF faça diligências no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, onde Juliana está internada, para apurar o estado de saúde da vítima, com declaração médica, e a identidade da equipe responsável pelo acompanhamento do tratamento da paciente.

Benones também expediu ofício à Concessionária Rodoviária Juiz de Fora-Rio (Concer) requisitando as imagens da noite do dia 24, entre 20h e 22h.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp