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Dentista que mordeu jovem em academia não a conhecia e ficou calado em depoimento

Última atualização 27/04/2022 | 08:25

A jovem de 24 anos mordida no ombro em uma academia de Rio Verde, região sudoeste de Goiás, não conhecia o agressor e estava em sua primeira aula no estabelecimento. O dentista, que mordeu a mulher, ficou em silêncio durante o depoimento nesta terça-feira (26).

De acordo com a delegada Taísa Antonella, o suspeito informou que só deve falar em juízo. A conclusão do inquérito policial está prevista para o final desta semana. No entanto, para a delegada está nítido que ocorreu uma agressão. Por isso, o dentista deve responder por lesão corporal.

A Polícia investiga se ele têm histórico de comportamentos agressivos e se existem outras vítimas além da mulher, mordida na academia.

De acordo com a administração do estabelecimento, após o ocorrido, o dentista deixou de frequentar o local. Já a mulher, apesar de ainda assustada, decidiu permanecer com as aulas na unidade.

Em entrevista à TV Anhanguera, a vítima relembrou o episódio e não escondeu o desejo de que o agressor seja punido.

“Ele ficava rindo. Ele pedia desculpa, mas rindo, como se fosse uma brincadeira….Eu quero que ele pague, né, pelo que ele fez”, diz a mulher.

Relembre o caso:

Uma mulher de 24 anos foi agredida com mordida no ombro dentro de uma academia da cidade de Rio Verde. A agressão ocorreu na última sexta-feira (22), após a jovem esbarrar acidentalmente no homem. Câmeras de segurança do estabelecimento flagraram todo o ocorrido. Para a administração do estabelecimento, o homem caracterizou o ato como um “engano”.

Nas imagens, foi possível ver quando a jovem esbarra a mão no homem e ele rapidamente volta e a morde. As câmeras também registraram o acusado rindo da situação.

De acordo com a administração da academia, ao ter ciência do fato, ligou para o homem que pediu “desculpas pelo constrangimento” e afirmou ter sido um “engano”.

Hematoma causado pela mordida no ombro da mulher. (Foto divulgação PC)

Na ocasião, a mulher rejeitou atendimento médico, mas procurou a delegacia no dia seguinte, para registrar um boletim de ocorrências.

Após o ocorrido, o homem deixou de frequentar a academia. Se condenado, ele deve responder por lesão corporal.

 

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