Deputado Gustavo Gayer alvo de buscas da PF por desvio de cota parlamentar

Apoiadores se mobilizam para pagar multa dada a Gustavo Gayer pela Justiça trabalhista
A Polícia Federal (PF) realizou uma operação contra o deputado Gustavo Gayer, do partido Republicanos, por suspeitas de fraude em cota parlamentar. A ação, que ocorreu recentemente, visa investigar o desvio de recursos públicos destinados à cota parlamentar, um mecanismo que permite aos deputados financiar despesas relacionadas ao exercício do mandato.
 
A cota parlamentar é um fundo público que os deputados podem utilizar para cobrir gastos como passagens aéreas, combustível, hospedagem e outros custos relacionados às atividades parlamentares. No entanto, a PF suspeita que o deputado Gustavo Gayer tenha utilizado essa cota de maneira irregular, desviando recursos para fins pessoais ou outras finalidades não autorizadas.
 
A operação incluiu a execução de mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao deputado e a seus assessores. A PF também investiga se houve a participação de outras pessoas ou empresas no esquema de fraude.
 
O deputado Gustavo Gayer já se pronunciou sobre as acusações, negando qualquer envolvimento em irregularidades e afirmando que está à disposição das autoridades para esclarecer os fatos. No entanto, a investigação continua em andamento, e as autoridades buscam evidências concretas para sustentar as acusações.
 
A cota parlamentar é um tema sensível, especialmente em um contexto de escrutínio público intensificado sobre o uso de recursos públicos. A transparência e a accountability são fundamentais para garantir que os recursos sejam utilizados de acordo com a lei e os interesses públicos.
 
A operação da PF contra o deputado Gustavo Gayer é mais um exemplo da atuação das autoridades em combater a corrupção e o desvio de recursos públicos no Brasil. A sociedade espera que as investigações sejam conduzidas de forma imparcial e que os responsáveis sejam devidamente punidos, caso se comprovem as irregularidades.

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PF afirma que Bolsonaro já planejava golpe e fuga desde março de 2021

Bolsonaro Planejou Golpe e Fuga desde 2021

A Polícia Federal (PF) concluiu que o ex-presidente Jair Bolsonaro deixou o Brasil no final de 2022 para evitar uma possível prisão e aguardar o desfecho dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Essa informação consta em um relatório no qual a PF indiciou Bolsonaro e mais 36 acusados por golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Em dezembro de 2022, nos últimos dias de seu mandato, Bolsonaro viajou para os Estados Unidos e retornou somente em março de 2023. A PF descobriu um plano de fuga elaborado em 2021, destinado a ser executado caso o ataque de Bolsonaro ao Poder Judiciário e ao regime democrático sofresse algum revés que colocasse sua liberdade em risco.

Durante as investigações, a PF encontrou no computador de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e um dos delatores, uma apresentação de PowerPoint com estratégias para a implantação de uma rede de auxílio à fuga e evasão. Este plano previa o uso de armamento para garantir a fuga. O relatório da PF aponta que o plano de fuga foi adaptado após o grupo não conseguir implementar um golpe de Estado em 2022.

“O plano de fuga foi adaptado e utilizado no final do ano de 2022, quando a organização criminosa não obteve êxito na consumação do golpe de Estado”, afirma o documento. A PF concluiu que “Jair Bolsonaro, após não conseguir o apoio das Forças Armadas para consumar a ruptura institucional, saiu do país para evitar uma possível prisão e aguardar o desfecho dos atos golpistas do dia 8 de janeiro de 2023”.

A defesa de Bolsonaro ainda não se manifestou sobre as acusações. No entanto, em uma coletiva de imprensa, Bolsonaro declarou que “nunca discutiu golpe com ninguém” e que todas as medidas tomadas durante seu governo foram feitas “dentro das quatro linhas da Constituição”.

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