Deputado propõe lei de procedimentos para humanização do luto materno em hospitais

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O deputado Lucas Calil (MDB) propôs o projeto de lei n° 1719/23, com intuito de instituir procedimento de humanização do luto materno e parental nos hospitais públicos goianos, com o objetivo de promover atendimento mais acessível e acolhedor para as gestantes e pais com a dolorosa experiência da perda gestacional ou neonatal.

Calil relatou que a experiência de lidar com a perda de um filho é extremamente frágil e impactante para os pais. E nesse contexto, a atuação de profissionais de saúde e o suporte oferecido pelas instituições hospitalares desempenham um papel fundamental no processo de enfrentamento e superação.

Em justificativa para a proposta, o deputado explica que o projeto visa estabelecer diretrizes que incluem desde a comunicação do diagnóstico até o acompanhamento psicológico após procedimentos, com o objetivo de criar um ambiente acolhedor e informativo para as famílias em luto. Adicionalmente, busca conscientizar os profissionais de saúde e a sociedade em geral, por meio de ações como a distribuição de materiais informativos e a promoção de treinamentos.

O legislador informa que a proposta busca criar um ambiente mais humanizado e acolhedor nos hospitais públicos, reforçando a importância do cuidado integral e compassivo no momento mais sensível da vida de muitas famílias.

“Acredita-se que a regulamentação de protocolos e ações no ambiente hospitalar seria uma forma de possibilitar o amparo. Hospitais podem ser um ambiente conturbado nestas circunstâncias, sendo um período de extenuante debilitação da gestante”, contou Calil ao Jornal Diário do Estado (DE).

Ao ser questionado sobre os protocolos específicos propostos, o deputado Calil respondeu que a elaboração irá depender da regulamentação por decreto a ser emitido pela Secretaria Estado de Saúde (SES-GO) e pelo Poder Executivo, são protocolos que exigem pertinência administrativa.

O projeto de lei tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), com relatoria a cargo do deputado Mauro Rubem (PT).

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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