Deputado propõe lei de procedimentos para humanização do luto materno em hospitais

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O deputado Lucas Calil (MDB) propôs o projeto de lei n° 1719/23, com intuito de instituir procedimento de humanização do luto materno e parental nos hospitais públicos goianos, com o objetivo de promover atendimento mais acessível e acolhedor para as gestantes e pais com a dolorosa experiência da perda gestacional ou neonatal.

Calil relatou que a experiência de lidar com a perda de um filho é extremamente frágil e impactante para os pais. E nesse contexto, a atuação de profissionais de saúde e o suporte oferecido pelas instituições hospitalares desempenham um papel fundamental no processo de enfrentamento e superação.

Em justificativa para a proposta, o deputado explica que o projeto visa estabelecer diretrizes que incluem desde a comunicação do diagnóstico até o acompanhamento psicológico após procedimentos, com o objetivo de criar um ambiente acolhedor e informativo para as famílias em luto. Adicionalmente, busca conscientizar os profissionais de saúde e a sociedade em geral, por meio de ações como a distribuição de materiais informativos e a promoção de treinamentos.

O legislador informa que a proposta busca criar um ambiente mais humanizado e acolhedor nos hospitais públicos, reforçando a importância do cuidado integral e compassivo no momento mais sensível da vida de muitas famílias.

“Acredita-se que a regulamentação de protocolos e ações no ambiente hospitalar seria uma forma de possibilitar o amparo. Hospitais podem ser um ambiente conturbado nestas circunstâncias, sendo um período de extenuante debilitação da gestante”, contou Calil ao Jornal Diário do Estado (DE).

Ao ser questionado sobre os protocolos específicos propostos, o deputado Calil respondeu que a elaboração irá depender da regulamentação por decreto a ser emitido pela Secretaria Estado de Saúde (SES-GO) e pelo Poder Executivo, são protocolos que exigem pertinência administrativa.

O projeto de lei tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), com relatoria a cargo do deputado Mauro Rubem (PT).

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Quando desmontar a Árvore de Natal? Confira a data e motivo

O Natal é uma das festas mais celebradas no mundo cristão, marcada por enfeites, troca de presentes e tradições como a montagem da árvore de Natal. No entanto, quando chega o momento de desmontar a decoração, uma dúvida comum surge: qual é a data correta para dar fim ao clima natalino?

A tradição cristã estabelece o dia 6 de janeiro, conhecido como o Dia de Reis, como o fim do ciclo natalino. Este dia marca a visita dos três Reis Magos – Belchior, Gaspar e Baltazar – ao menino Jesus em Belém. Segundo o relato bíblico, os Magos foram guiados pela estrela de Belém e trouxeram presentes simbólicos para o recém-nascido: ouro, incenso e mirra. O Dia de Reis também é conhecido como Epifania, momento que, para a Igreja Católica, simboliza a revelação de Cristo ao mundo.

Em muitos países, o Dia de Reis é considerado o momento de desmontar a árvore e guardar os enfeites, mantendo o respeito à tradição religiosa e cultural que circunda o Natal. Essa prática está profundamente enraizada em diversas culturas, como na Espanha, onde as crianças recebem presentes dos Reis Magos, e no México, com a tradicional Rosca de Reyes, um pão doce em forma de coroa.

Práticas Diferentes

Embora o Dia de Reis seja a data tradicional para desmontar a árvore, algumas pessoas preferem fazê-lo antes, por questões de praticidade, especialmente devido ao retorno ao trabalho e à rotina. Outras, por outro lado, optam por manter a decoração até o dia 6 de janeiro, prolongando a sensação de festas e celebrando o encerramento do ciclo natalino.

Enquanto na tradição católica o Dia de Reis simboliza o fechamento das festividades, as religiões protestantes não possuem uma data fixa para desmontar a árvore de Natal. Nessas comunidades, o foco principal é o Natal e a Páscoa, sem a obrigação de seguir um calendário litúrgico para a retirada dos enfeites.

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