Despedida de estudante encontrado morto no Paraguai, será neste sábado, 6, em Goiânia

estudante goiano

O corpo do goiano encontrado morto no Paraguai será velado neste sábado, 6, às 18 horas, em Goiânia. Kemuell Erik de Souza do Vale, de 36 anos, era primo da ex-vereadora de Goiânia, Priscilla Tejota. A cerimônia será realizada no Cemitério Jardim das Palmeiras.

O sepultamento será no mesmo local domingo, 7, às 9 horas. Porém de acordo com uma nota enviada pela família, os horários poderão sofrer alterações em função do translado do corpo entre o Paraguai e o Brasil.

Natural de Goiânia, estudante de medicina foi encontrado sem vida na última segunda-feira, 1º, no interior de uma caminhonete. Segundo o jornal Última Hora, colegas de classe deram falta do goiano, que não atendia o telefone há dois dias. Eles então decidiram ir até o apartamento dele e arrombaram a porta, mas não havia ninguém por lá. Por este motivo, passaram a procurá-lo.

O brasileiro foi encontrado dentro de um carro que estava parado em uma calçada da rua Félix Bogado, no bairro de San Blas, em Mariano Roque Alonso, cidade do Paraguai. De acordo com os policiais locais, o corpo já estava em estado de putrefação e não apresentava sinais de violência. Dentro do veículo, a polícia encontrou diversas garrafas de bebida.

Laudo da perícia constatou que a causa da morte foi um choque cardiogênico.

Nota sobre velório e sepultamento do estudando encontrado morto

“A propósito de solicitação deste veículo de comunicação, a ex-vereadora Priscilla e família, informa o que se segue:
– Sobre o velório do jovem Kemuell Erik de Sousa do Vale, de 36 anos, será no Cemitério Jardim das Palmeiras, no sábado, 6, às 18h.
– Sobre o sepultamento, será no mesmo local, domingo, 7, às 9h.
Laudo da perícia constatou que a causa da morte foi um choque cardiogênico.
– Os horários poderão sofrer alterações em função do translado do corpo entre o Paraguai e o Brasil.
– A família está em profundo sentimento de dor e perda, e pede a compreensão de todos neste momento tão difícil. Sendo assim este pronunciamento será o suficiente até que todo processo de luto tenha fim.
Ex-vereadora Priscilla Tejota e família.”

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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